quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Florestas

The Tree of Life é um filme dele. A obra de uma vida, daquela vida, que ninguém pode tirar. Porém, num golpe de mestre, o pessoal veste-se de universal. A singularidade deixa de o ser, ou melhor, passa a ser plural, por o ser, em cada um de nós. Podemos entrar com ele, para o quarto, e nele usufruir a viagem. Malick fez um filme sobre isso e deixou para o espectador descobrir o que é que isso é.

4 comentários:

Anónimo disse...

A descoberta levou-me a vê-lo 4 vezes. E ainda verei mais, desconfio eu

Nuno Rechena

Anónimo disse...

Venho só acrescentar que isto é provavelmente a melhor crítica que li sobre o filme. Porque é exactamente isto que ele é.

Nuno Rechena

Miguel Ferreira disse...

Obrigado Nuno!Eu acho que ou só se vez uma vez na vida ou então somos obrigados a voltar lá uma e outra vez, sempre a descobrir.

Anónimo disse...

Eu tive que voltar. Quase de seguida. É curioso que só o vi a 2ª vez no dia a seguir mas já tinha sido o Mallick o responsável pelo revisionamento mais rápido da minha vida. Quando vi o Thin Red Line a primeira vez (e tendo descoberto o senhor na semana anterior, vi seguidos o Badlands e o Days of Heaven), saí do filme em estado de graça, estive 10 minutos a olhar para a bilheteira, decidi-me, comprei novo bilhete e lá fui eu maravilhar-me outra vez. Tinha 24 anos, passados 13 anos já podia ter ganho juizo mas juro que tive vontade de fazer uma igual outra vez :D

Nuno Rechena