sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O novo de Stephen Daldry

Enquanto os 30 Seconds to Mars andam por aí a "tocar" um cover - atentado à saúde pública - de Where the Streets Have No Name, o melhor mesmo é desligar o rádio e sintonizar o trailer de Extremely Loud and Incredebly Close, que nos traz de volta a velhinha melodia da vontade.

I love it so far

Lá me vou eu embeiçar de novo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A chamada surpresa

Este Verão foi tudo ao contrário. Matreiros estes trailers que me enganam sem vergonha alguma e me levam a fazer precários juízos de valor. Que feio, isso. Depois levo bofetadas, como esta da macacada, que num rasgo genial de Serkis, oferece o melhor entretenimento do tempo das pipocas.

Dia 21

Descobri agora que a Charlotte Gainsbourg - musa deste vosso escriba - entra em 21 Grams. As coisas que um homem pode descobrir numa noite de quarta-feira!
"A group of people who agree to stand in for the lost loved ones of others, replicating their behavior and gestures, ostensibly to help with grieving."

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Êxodo

Só o Michael Bolton vestido de pirata bastaria para arrumar com qualquer cerimónia dos Oscars dos últimos dez anos [era tão bom que isto fosse um exagero]. Mas houve mais, muito mais. O que aconteceu na madrugada de ontem foi a prova viva de que, ao contrário do cinema, a televisão americana está bem e recomenda-se. Desde o início musical até à deixa final, a cerimónia foi despretensiosa, simples e divertida: quer premiar, quer celebrar, mas em momento algum a peça espectador é esquecida. Os factores entretenimento e ritmo são acautelados, e o sofá não parece tão mole. Depois há algo de incrivelmente genuíno, repetido tantas vezes como se de uma grande família se tratasse. Incrível o momento em que todas elas sobem ao palco, genial o discurso amputado de Gervais. A criatividade e qualidade moram aqui, e não é por acaso que vemos muitas estrelas de Hollywood a fugir para o pequeno écran. É o chamado êxodo inteligente.

Os melhores momentos aqui.

Diz o meu irmão que até se arrepiou

domingo, 18 de setembro de 2011

Sequelas sem jeitinho nenhum (6)

O clássico da Scotex só poderia ter sido o que foi: um sucesso. Cãozinho, mais praia, mais família, mais o inevitável, dá, claro está, choradeira. E a choradeira vende. O que ninguém estava à espera é desta sequela/prequela, de poster manhoso, que nos relata os tempos de cachorro do Marley. Tipo, ele no primeiro filme já passou por esses tempos malta e tipo, ele não é nenhum Anakin com um passado benéfico rumo a algo malvado. Tipo, não era preciso.

Emmys 2011

Hoje é noitada. E a concorrência é apertada. Há realmente muito boa televisão em competição. Os nomeados são todos peças quebradas, bem desenhadas, saídas de mentes apaixonadas (e tão perturbadas). A escolher, escolhia Raylen Givens e Sarah Linden , é o lado durão a juntar-se ao dia chuvoso.


A folha de apostas aqui.

sábado, 17 de setembro de 2011

Confessionário

[Ontem vi o piloto de Ringer. Não é assim tão mau. É pior. E sim pior cena com fundo verde do ano.]

It's hard to get around the wind

Muitas coisas devem ser retidas em Submarine, preciosidade cinzenta e arrastada, genialmente narrada por um adolescente em crise. Uma delas é a banda sonora, melodia única e intimista do senhor Alex Turner.

Como os anúncios da RTP são muito específicos e dizem apenas Setembro, eu vou cometer a loucura de especificar o dia: é a 20. A não perder.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tudo ao contrário

Ficamos sempre com uma primeira impressão, aquela bebida dos trailers e de outros miminhos promocionais. No caso do Thor, ela não foi a melhor, enquanto que o Captain America: The First Avenger me conquistou com pouco. Agora, feitas as contas e vistas as obras, as sentenças trocaram de lugar: se o Deus do martelo é um filme cheio de força, alma, personagens e um senhor vilão, o herói americano é um esticão maçudo, em piloto automático, que esquece por completo a aura que tenta invocar. Trocaram-me as voltas e deixaram-me com um teaser escondido de The Avengers. Maio 2012, já faltou mais.

Não sei o que é mas é em 3D

O que é mais aflitivo no poster do novo Underworld é a frase que o acompanha, The battle continues in 3D, como se o artifício das três dimensões fosse desculpa para um produto continuar a existir. É a desresponsabilização do processo criativo, assumindo que um par de óculos fazem esquecer tudo o que nos foi ensinado. Vale tudo para no fim ficar quase nada.

Piada obrigatória mas muito fraquinha

You can stand under my porta-aviões

(Iões iões, eh eh eh)
Under my porta-aviões
(Iões iões, eh eh eh)