




Alexander Payne é um dos meus realizadores favoritos, por tanta coisa que nem sei bem onde agarrar. Sucintamente, ele é o rei do sorriso desconfortável, dos verdadeiros falhados, da verdadeira vida trágico-cómica, da minha e da tua. E não venham com tretas, ninguém filma o que ele filma. Por estas (e por muitas outras) The Descendants é para mim um dos acontecimentos do ano, já com direito a trailer e tudo.
Um amigo meu costuma dizer: há o caminho do bem e o caminho do mal. McConaughey escolheu o caminho do mal. Entregou-se ao estatuto de pastelão das comédias românticas duvidosas. Uma a seguir à outra, ano após ano. Foi então com grande entusiasmo que fui para The Lincoln Lawyer, o suposto regresso à boa forma, o suposto thriller inteligente de que toda a gente fala. E zás, estatelei-me. Acho que aqui aconteceu o efeito do "no meio de tanta coisa má, uma coisa mais menos é boa", pois o filme para além de ser previsível, do início ao fim, não oferece nada de excepcionalmente novo à carreira do actor. Sim é melhor que uma grande fatia do bolo, mas por favor, isso nunca chegou e não é agora que vai chegar.
Nunca li The Hunger Games, o primeiro capítulo da trilogia pós-apocalíptica de Suzanne Collins. Aliás, nunca tinha ouvido falar do livro, até, até, lá está, até à adaptação cinematográfica e a todo um intenso burburinho de culto. Enquanto não sei do que meio mundo fala, deixo aqui a mais recente capa da Entertainment Weekly, que mostra a protagonista Katniss, interpretada por Jennifer Lawrence, já pronta para a acção.
Ainda hoje ouço a voz da plateia: komite! komite! komite! O primeiro Van Damme nunca se esquece, e fica lá, bem guardadinho, com amor e carinho. Isto até ao dia em que se lembram de pegar nele e zás, sai um remake fresquinho. Um total disparate, na medida em que é impossível encontrar alguém que consiga aplicar um acting deste calibre.
Já estão disponíveis os primeiros blocos promocionais para a próxima temporada televisiva. A NBC e a FOX abrem o livro e oferecem uma mão cheia de trailers daquelas que prometem ser as nossas futuras ficções. De realçar:
A questão que se coloca é a seguinte: poderemos perdoar um remake de Straw Dogs apenas por este ter a Kate Bosworth?
Michael Winterbottom pegou na sua série de seis episódios The Trip, que foi transmitida em 2010 na BBC2, e condensou-a num filme com o mesmo nome. O que significa que vamos ver dois actores, em versões semi-ficcionadas deles próprios, a percorrerem os melhores restaurantes de Inglaterra enquanto discutem a melhor imitação de Michael Caine. Parece-me tão, mas tão bem.
Fringe despediu-se com um episódio magnífico, que introduziu de forma sublime a temática das viagens no tempo. Depois dos universos paralelos, não poderíamos pedir melhor. E não se trata de fogo de artifício, hé neste adeus uma noção clara que a série sabe o que faz e sabe para onde vai. Nós não, e por isso este estado de ansiedade, até ao quarto, e já muito aguardado, tomo.
O mais recente filme de Lone Scherfig tem tanta coisa a seu favor que até chateia: um bestseller como base, um casal de protagonistas catita, e uma premissa no mínimo interessante. A juntar a isto tudo parece que o poster é bonito - confirmar em cima - e o trailer ainda mais.