terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Medo do riso

A secção de terror da Fnac consegue transformar o mais carrancudo no mais risonho. Isto porque no meio de uma ou duas obras de relevo somos brindados com tesourinhos deste calibre.

Take 21

A década passou, esguia e fugaz. A década passou mas aqui abrandou, condensada nas páginas de mais uma edição da Take. A 21 para ser mais exacto, a primeira de 2010, a primeira de um novo ano de cinema, de vontade, de dedicação. Para nós, para todos vocês.

Chamativo

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

No chão

Talvez as críticas entusiastas e as expectativas espadaúdas tenham elevado a obra até si mesma, do chão até às nuvens. E sendo o céu o ponto de partida, a queda de um espectador ansioso pode realmente ser enorme. Como a minha. À espera de um passeio de avião saiu-me uma boleia de carroça. Fã confesso da colorida Juno, não consigo espremer nada de memorável neste Up in the Air. Linear, cinzento. Uma linha recta que nunca ganha vida, nem na narrativa nem nas interpretações. Kendrick é uma surpresa, mas só isso, nem tem espaço para mais. Clooney é só ele, Clooney. Farmiga é linda de morrer, mas isso não chega. Muito cartão, pouco sangue. Sim a história passa por alguns bons momentos (algumas boas gargalhadas) e a montagem aparece dinâmica, com personalidade. Mas falta ligação, falta largarem-nos naquela última cena e ficarmos umas horas, uns dias, umas semanas, perdidos por lá, nas nuvens.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Não tão sérios

Os Not So Serious Awards sempre me emprestaram valentes gargalhadas. Depois das escolhas sérias é bom relembrar o absurdo. E a minha escolha vai para a seguinte categoria:
Most Mathematically Confusing Tagline Award: Goes to Subdivison for its tag line: "Love plus loyalty, multiplied by pride, divided by money, equals Subdivision".

Velhas férias

E no meio dos desafios, reacendemos velhas memórias. Confesso que tenho saudades do Que Paródia de Férias.

Músicas e filmes

Dois jogos, altamente viciantes, em que o objectivo é descobrir o filme por detrás da música. Aqui e aqui.

Melhor poster de 2009

Não podia estar mais de acordo. O resto dos vencedores aqui.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Questão que nos deixa mad

A melhor canção

A ressaca da noite que acabou agorinha mesmo


- Muita gente embriagada;

- Sim A Ressaca ganhou um Globo de Ouro. Pronto Nuno Graciano já podes aparecer e dizer que era tudo a brincar;

- Avatar ganhou a Sacanas Sem Lei e Estado de Guerra. Pronto Nuno Graciano podes aparecer outra vez;

- Michael C. Hall e John Lithgow formaram a parelha de globos mais justa da noite. Para completar na perfeição o ramalhete só mesmo premiar Dexter;

- Tenho de começar a ver Mad Men;

- Por falar nisso a January Jones é um borrachão, chiça;

- Modern Family tem tempo para amadurecer e vir a vencer;

- Sim eu gosto do Glee;

- Hoje à tarde deu o Speed com a Sandra Bullock;

- "Ao longo da minha carreira tenho interpretado uma série de mulheres extraordinárias e agora as pessoas confundem-me com uma". Meryl Streep és A actriz.

- Christoph Waltz és um senhor;

- Pisaram o vestido da Chloe Sevigny e ela gritou. Histérica;

- Ricky Gervais, queríamos mais e mais tempo;

- A transmissão teve apenas 40 intervalos com 4 anúncios diferentes. Pediam-se pelo menos 100 sempre com o mesmo (podia ser só o do Ciao Bella);

- Hoje vou sonhar com a música irritante que dava cada vez que a gala voltava. Lá está ela de volta da minha cabeça, outra vez, e não descola;

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Melhor tagline de 2009

Os IMP Awards são sempre um excelente resumo daquilo que de melhor se fez na arte do poster cinematográfico e televisivo. Encontramos velhos conhecidos e novos inquilinos, todos bem vindos à enciclopédia. Posto isto, aqui fica a minha escolha para a melhor tagline do ano transacto:
See it with someone you ****

A single woman

Pensando de um modo geral, e grosseiro, os Óscares são injustos. Às vezes acertam, muitas vezes não. Mas se algumas categorias passam por sapo magro - e são facilmente engolidas - outras fazem-me comichão até à ponta dos cabelos. E aquela que grita é a de Melhor Actriz, principal ou secundária. Sim a Halle Berry, sim a Cher. Lembram-se de novatas que se mascaram e esquecem-se das genuínas. Olhemos para Julianne Moore, uma das mais talentosas actrizes do panorama actual americano: em 1998 (Boogie Nights) perdeu a estatueta para a Kim Basinger, que pintou os lábios e pôs um bocadinho de base (L.A. Confidential); em 2000 não posso protestar, Hilary Swank é outro colosso; mas em 2003, nomeada nas duas categorias(Far from Heaven e The Hours) é ultrapassada por uma Catherine Zeta-Jones em lingerie (Chicago) e uma Nicole Kidman (The Hours) com um nariz novo. Por favor. Este ano, já nomeada para o Globo de Ouro de Melhor Actriz Secundária (A Single Man), pode ser que a sua estrada seja aquela que Kate Winslet calcorreou o ano passado.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Top Leitor 2009

There's no right, there's no wrong, there's only popular opinion.

Adoro quando um plano dá certo

Há 27 anos atrás a conversa era esta "In 1972 a crack commando unit was sent to prison by a military court for a crime they didn't commit. These men promptly escaped from a maximum security stockade to the Los Angeles underground. Today, still wanted by the government, they survive as soldiers of fortune. If you have a problem, if no one else can help, and if you can find them, maybe you can hire the A-Team."Agora, apesar de parecida, a conversa é outra.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Questão pertinente

Esta foto pode não ser a mais bonita mas levanta uma dúvida bastante interessante: Marion Cotillard ou Penélope Cruz?

A mais pura das verdades

Ontem estreou na FOX o melhor procedural da actualidade. Para o promover é nos dada a hipótese de aparecer no anúncio. Como? Está tudo aqui bem explicadinho. E não, não estou a mentir.

26 anos depois

O Mr. Miyagi é o Jackie Chan. Mais novo, não apanha as moscas com os pauzinhos, esborracha-as contra a parede. O Larusso é o filho do Will Smith. Pequenino pequenino. E no meio das novidades a única questão é esta: será que vamos ter direito ao (mítico) truque da garça?

domingo, 3 de janeiro de 2010

Chegamos ao novo ano sempre com expectativa, esperança que o terreno tenha mudado, tenha amolecido com os ventos da viragem. Cheira ao mesmo, é o mesmo, mais do mesmo, sempre o mesmo, rijo como um calhau, pronto para nos dar mais uma sova ou nos cegar na luz irrequieta do tempo. Sabemos tudo. Não sabemos nada. Sei lá eu. Nem quem vem ou o que vem. Acreditamos apenas, que aquela sala com os estofos azuis, estará ali, de portas abertas. Imponente na sua confiança, para nos lembrar que o cinema continua a ser o santo remédio, o outro lado, onde as luzes da nossa doença se apagam, e o sonho começa. Por muitos fracassos e desilusões, o cinema será sempre o porto seguro onde encosto a minha alma nos dias de chuva.

A todos vocês um bom 2010