terça-feira, 29 de setembro de 2009

De luto

Acabo de descobrir que o 500 Dias com Summer não vai estrear em Portugal. Agora vou só ali para a cave partir umas coisas e cuspir uns palavrões. Até amanhã.

Uma questão de Lauras

Laura Dern ou Laura Linney?

Broken


A fé é uma espécie de elástico: pode encolher tanto que a perdemos ou esticar de tal modo que parte, e nos bate na cara. Castigando e lembrando que ela deve estar ali, firme como um bonito chapéu. House é a prova disso. Desde o final da quarta temporada que tínhamos entrado num deserto criativo, numa penosa jornada que nos ia enjoando em círculos e círculos, para no final nos deixar raivosos no sítio de partida. Chega, disse eu. Quem percebe destas andanças aconselhou mais uma oportunidade, mais um início de temporada, a sexta. 90 minutos intitulados de Broken. E ainda bem que assim foi. Este episódio não é um episódio de House, não é a rotina, não é o estranho caso médico. É apenas a luta de um homem contra a loucura, contra si mesmo. Extraordinariamente bem interpretado por Hugh Laurie, com secundários de luxo como Franka Potente, esta é uma pedrada no charco, um objecto que funciona independentemente de tudo o resto e que nos dá tudo para fazermos as pazes com a personagem. Se quisermos podemos ficar por aqui que já dormimos felizes. É uma lição, de como se faz televisão e de como se segue em frente naquela sintoma chamado vida.

sábado, 12 de setembro de 2009

Desafio muito engraçado

Quando a mente quer fugir ao trabalho lembra-se de desafios inúteis: colocar no YouTube o nome do vosso blogue, pesquisar, pegar no primeiro resultado e deixar aqui (em vossas casas). O objectivo é calhar cinema. Eu perdi, calhou novela.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Façam as vossas malas

Se os supermercados são os meus ambientes cinematográficos favoritos, os aeroportos vêm logo a seguir. E Clooney lembra-me Sandler, a levitar no meio de outras vidas, a respirar no mais profundo dos anonimatos. Up in the Air, baseado no romance de Walter Kirn, é o mais recente filme de Jason Reitman e oferece, de um momento para outro, um trailer sublime.


Because we have a moment here

let me tell you that I have recently become a secret connoisseur of 'last looks'. You know the way people look at you when they believe it's for the last time? I've started collecting these looks.

Memórias de uma batalha (II)

Grace Park

terça-feira, 8 de setembro de 2009

É um filme de terror...mas não é bem

Life Aint Enough For You

Singular Herzog

"O que faz de Werner um caso (ainda mais) singular: é o primeiro realizador a ter dois filmes em competição no mesmo ano no Festival de Veneza", diz o Ípsilon. E é que caso para dizer: olha que dois. Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans - remake do original de Abel Ferrara - agarra em Nicolas Cage, faz dele polícia cocado, desesperado, dúbio e mal entendido, e se puder ainda acinzenta mais a fotografia. Duro e sujo, pelo menos assim aparenta. My Son, My Son, What Have Ye Done? é produzido por David Lynch e enfia-nos na cabeça de Michael Shannon, um homem que matou a própria mãe. Quer-se louco e louco parece ser. Volto então, em jeito de conclusão, a dizer: olha que dois.


Uma foto, um filme (V)

O desafio é para todos vós. Consiste em agarrar numa foto tirada por nós, deixá-la aqui - em vossas casas - e perguntar a quem lê: que filme a imagem vos faz lembrar? Pede-se apenas o nome, sem porquês nem quês. A minha fotografia é esta. Aguardo pela vossas.

As consequências do vício

Pedirem para pintarmos uma tela e o resultado ser este.

Ditos cinematográficos

As desculpas não se pedem, EVITAm-se.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Take 18

Johnny Depp olha para nós de ar sério, olhar fixo. Fixamos esse horizonte e sonhamos. Com o cinema, com o futuro. A Take 18 está aí, ou melhor aqui.