terça-feira, 31 de maio de 2022

A libertação das máquinas


Uns furos acima da temporada anterior, este tomo do Love, Death & Robots vai desde pequenos snacks de humor até jornadas Fincherianas no mar do alto. Arrojado, experimental, libertador. Aqui fica o meu topzinho dos nove episódios, do menos para o mais. Se entretanto quiserem relembrar toda a série podem explorar esta fabulosa lista, com tudo e mais alguma coisa. 

9 - The Very Pulse of the Machine
8 - In Vaulted Halls Entombed
7 - Kill Team Kill
6 - Swarm
5 - Three Robots: Exit Strategies
4 - Mason's Rats
3 - Night of the Mini Dead
2 - Jibaro
1 - Bad Travelling

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Correndo com Tom Cruise - As Filas da Frente

Há 40 anos a correr com o Tom Cruise. 33 filmes que já vi deste moço e continuo lá, à espera do passo seguinte. Impressionante. Para celebrar tal feito, o Bruno abriu as portas do seu estaminé para que eu e o Jay o pudéssemos acompanhar nesta missão impossível: escolher cinco obras Cruisianas como bem entendêssemos. Para surpresa de todos nenhuma foi A Múmia

quinta-feira, 26 de maio de 2022

As injustiças do costume

Toda a gente a falar da sequela do Top Gun e ninguém fala da sequela do Eraser, que deve ser igualmente incrível. Acho que até tem o filho do crocodilo que o Arnie mata no primeiro. Vem vingar-se, claro.

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura - Segundo Take

Eu e o António (Segundo Take), cada um no seu universo - descubra as diferenças no cenário - a tentar alguma sintonia no que ao Doctor Strange diz respeito. Mais um filme da Marvel? Mais um filme do Sam Raimi? Há espaço para os dois? Estas e muitas outras respostas numa horita de conversa da boa que passa a correr.

terça-feira, 24 de maio de 2022

Hat-trick Mikkelsen

E se no Rogue One tivesse sido um bandido a sério, sem problemas de consciência, fazia um belo dum poker. Ainda assim, vilão das sagas Bond, Marvel e Harry Potter é por si só um feito difícil de igualar.

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Continuamos à espera do Life 2

Pensava que era bem pior. Não pensava nada. Não tinha era ainda usado o "pensava que era bem pior" este ano e Morbius pareceu-me o momento certo. É claro que alguma coisa correu mal aqui: o filme caiu ao chão e alguém perdeu as instruções de montagem, se calhar. Nada realmente encaixa, não temos transições ou construções (ainda mais prementes numa história de origem). Toda a dualidade (interessante), quer do Morbius quer do vilão, e da relação de ambos por arrasto, é descartada, em prol de um argumento piloto automático e de diálogos francamente desinspirados. Achei piada aqueles efeitos arrastados e ao colorido das lutas, mas pouco mais há a retirar de um pupilo que podia ter tido em Blade uma óptima inspiração. Na verdade é irónico que num filme de vampiros corra tão pouco sangue naquelas veias. 

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Jean-Luc Picard: crónicas da juventude


Mas que grande salsada, esta segunda temporada de Star Trek: Picard. Jesus. Não vou dizer mais nada, para não começar a chorar. E também porque já recomendei a série aos amigos da Sala Azul, agora já não dá para desrecomendar. Vou, porém, falar à mesma do Jean-Luc e do Star Trek: Nemesis que vi recentemente. Então não é que, para representar uma versão jovem da personagem, o filme não utiliza aqueles rejuvenescimentos do photoshop versão trial que nos fazem sangrar dos olhos e uivar do estômago. Verdade, em vez de encerar as trombas do senhor vai buscar uma tecnologia inovadora muito mais interessante: contratam outro ator. Wow! É fazer figas para ver se isto pega.

terça-feira, 17 de maio de 2022

Marte, 1995


A melhor série de ficção científica da atualidade regressa a 10 de junho. Depois de Sweet Dreams é Black Hole Son a dar música a mais um trailerzaço, rumo a Marte. Que, verdade seja dita, sonho ou realidade, nunca nos deixou.

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Para o infinito e muito mais além


Diretamente para o Panteão das Maravilhas de Ficção Científica Feitas com Sete Euros, lado a lado com o Coherence e Primer. É sempre um deleite percorrer um filme que com quase nada passa por todas as casas possíveis e imaginárias. Com um pé numa premissa relativamente simples - um dono de café descobre que a sua televisão projeta dois minutos no futuro - entramos num crescendo hilariante de possibilidades: dei por mim a parar e a rabiscar num cadernito aquelas contas de cabeça, no complexo frente a frente de monitores. Puxa por nós porque segue exatamente o que nós tentaríamos fazer. Divertido, prático, inteligente, Beyond the Infinite Two Minutes é um take único de 70 minutos que vos vai carregar as baterias para o resto do ano.

sexta-feira, 13 de maio de 2022

quinta-feira, 12 de maio de 2022

As tatuagens mais famosas do cinema



O cinema que retrata enfermeiras de fartos seios no cio é nobre, mas ainda assim a proposta do Pedro para abordar esta temática foi recusada a favor de tatuagens. As mais famosas tatuagens do cinema, diz o Carlos a abrir pela primeira vez um livro que comprou no ebay com a biografia da mãe do tatuador da afilhada de Pamela Anderson. E assim se desfilam magníficas histórias de tatuagens, desde aquela que Miguel fez quando esteve preso por bater numa prima alcoolizada que fazia demasiado barulho enquanto estavam a ver o Sliders, ali para os lados de Espanha onde eles viviam até à tatuagem do Faustino de Fiães que exige o desenho das Nalgas nas nalgas. E é isto, tatuagens. LOL

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Bonecas, comboios e desilusões

A segunda temporada de Russian Doll faz exatamente o que o segundo filme do Happy Death Day fez: passa de um loop temporal para uma viagem no tempo. Mas ao contrário deste último, que subiu um degrau, a nova aventura de Natasha Lyonne não consegue manter aquela energia do primeiro acto, da primeira morte, ou da primeira morte muitas vezes. Arriscam é certo, num comboio familiar, no carril do luto, mas é tudo pouco claro, com muitos ramos que não levam a lugar algum (o arco do Charlie Barnett então é completamente desaproveitado). Faz falta aquela armadilha temporal, aquela charada que vamos destapando e resolvendo. Fica outra coisa muito diferente, bem feita, mas muito diferente.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

15 anos de Créditos Finais

Meio que aldrabados, porque o nino tirou aquela sabática blogger mais marota. Faz parte, acho eu. A gracinha destas primaveras reside no facto de que, 15 anos depois, no mesmo dia, volto a escrever um texto sobre um filme do Sam Raimi. Na altura o infame Spider-Man 3. Agora Doctor Strange. Bem, espero que daqui a outros tantos nos voltemos todos a encontrar, numa qualquer bizarria aventurosa deste nosso cinema.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Filmes de Lobisomens



Cinema de licantropia é um dos temas preferidos do Pedro e do Miguel. Entretanto Carlos aproveita para cortar as unhas, arrancar os pelos das orelhas e depilar-se atrás. Fala-se de misticismo pagão e de lobisomens que percorrem 600 Km para ir a Lisboa nas noites de lua cheia, talvez beber um fino ao Claude's et Moret.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Ó Raimi, ó que lindo Raimi


[SPOILERS] É estranho mas não começa bem. Exige logo bagagem pesada dos filmes e séries anteriores, sem tentar o mínimo de construção ou preparação. A própria edição é abrutalhada (veja-se a cena do casamento), levando-nos aos tropeções até uma personagem nova. E aqui, outro problema: America Chavez, sem a experiência nem o carisma para conduzir este primeiro arco buddy avenger. Possivelmente o primeiro grande erro de casting do MCU. Assim que a câmara vira, assim que o Sam Raimi se ambienta, tudo muda: passamos a ter o terror da perseguição, apertada e sanguinária, uma Wanda em modo Carrie, a levar tudo a frente e um Doctor Strange a percorrer-se. A questionar-se. É o coração do filme a aparecer aos poucos, como o sol por cima das nuvens. Na recta final então, já estamos todos lá: nas notas musicais de um duelo ou nos demónios à volta de um zombie. Eficiente, inteligente e delicioso. As páginas soltas do arranque vão-se encontrando e agregando na ideia de uma escolha, de um caminho, de um autor. Não é o desvario que ia à espera mas pode muito bem ser a loucura necessária para abanar um pouco o jogo. 

terça-feira, 3 de maio de 2022

Assim é quase uma curta


Vou amanhã. Mas estava aqui a ver a duração do filme: duas horas? Só??? Mas paguei meio bilhete ou quê? Quer dizer que vou ter de voltar para casa no mesmo dia? Que pagode é este Marvel?

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Os limites do rosé

Os voos picados e as piruetas da câmara levam-se bem com uma caixinha de vomidrine agora este ataque ao rosé é esticar um bocado a corda. Até eu que não sou especial fã do vinho reconheço que se calhar o Michael Bay foi longe demais