A segunda temporada de Russian Doll faz exatamente o que o segundo filme do Happy Death Day fez: passa de um loop temporal para uma viagem no tempo. Mas ao contrário deste último, que subiu um degrau, a nova aventura de Natasha Lyonne não consegue manter aquela energia do primeiro acto, da primeira morte, ou da primeira morte muitas vezes. Arriscam é certo, num comboio familiar, no carril do luto, mas é tudo pouco claro, com muitos ramos que não levam a lugar algum (o arco do Charlie Barnett então é completamente desaproveitado). Faz falta aquela armadilha temporal, aquela charada que vamos destapando e resolvendo. Fica outra coisa muito diferente, bem feita, mas muito diferente.
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