sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Top 2011 - nem tudo foi mau (Televisão)

1) Melhor cena com fundo verde - as duas Sarah Michelle Gellar no barco, em Ringer.

2) Melhor série de zombies na categoria "Laços de Sangue" - The Walking Dead.
3) Melhor médico coxo e rabugento, para sempre - continua a ser o House, para sempre acho.
4) Melhor momento "ganda nojo" - quase incesto em Dexter (Temporada 6).
5) Melhor twist menos twist - Gellar ser um fantasma em Dexter (Temporada 6). Que surpresa, mesmo mesmo.
6) Melhor cancelamento apesar de ser sempre triste dizer adeus à Amber Heard - The Playboy Club.
7) Melhor "porra mas o que é que vocês andam a fazer com o dinheiro?" - Terra Nova em todos os momentos que aparecem aqueles dinossauros feitos no Paint.
8) Melhor "matem-nos por favor" - família protagonista de Terra Nova.
9) Melhor dupla de maninhos bonzarrões que ainda não aprendeu a representar - empate técnico entre Supernatural e The Vampire Diaries.
10) Melhor momento musical de Glee - o último episódio de Community.
11) Melhor revelação que não aconteceu - quem matou Rosie Larsen em The Killing.
12) Melhor decapitação de um cavalo - Game of Thrones.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Top 2011 - nem tudo foi mau

1) Melhor calça enfiada no rabo - Daniel Craig em Cowboys & Aliens.

2) Melhor mau actor - Jason Momoa em Conan the Barbarian.

3) Melhor bruto e machista - Jason Momoa de novo.

4) Melhor camisa azul - Rosie Huntington-Whiteley em Transformers: Dark of the Moon.

5) Melhor sequela exactamente igual ao original - The Hangover Part II.

6) Melhor cofre a rebentar carros da polícia - um cofre em Fast Five.

7) Melhor comédia onde não se consegue rir uma única vez mas que tem um valente fio dental censurado - Your Highness.

8) Melhor filme a tentar imitar o Taken - Unknown.
9) Melhor sereia - Astrid Bergès-Frisbey em Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides.
10) Melhor sequela do Scream - Scream 4.

11) Melhor momento do Saw VIII - não ter havido Saw VIII.

12) Melhor grupo de miúdas com armas em roupa interior - o grupo de miúdas com armas em roupa interior de Sucker Punch.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Florestas

The Tree of Life é um filme dele. A obra de uma vida, daquela vida, que ninguém pode tirar. Porém, num golpe de mestre, o pessoal veste-se de universal. A singularidade deixa de o ser, ou melhor, passa a ser plural, por o ser, em cada um de nós. Podemos entrar com ele, para o quarto, e nele usufruir a viagem. Malick fez um filme sobre isso e deixou para o espectador descobrir o que é que isso é.

Iniciativa: vamos fazer o anúncio da Coca-Cola

Aquele anúncio palerma, do mundo contente. O objectivo aqui é fazer o mesmo mas versão cinema, do género: razões para acreditar num cinema melhor. A minha frase é esta:


Por cada filme do Taylor Lautner aparecem três do Ryan Gosling.


Agora fico à espera das vossas, para fazermos um anúncio como deve ser.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Intrigado

Sabem aquelas cenas em que vemos um avião a tentar levantar voo, e que para isso tem de se atirar de um precipício, e depois ele cai a pique, e o plano mantém-se o mesmo, e nós pensamos que o avião caiu - ninguém pensa isso -, e depois ele reaparece do nada, e fica tudo bem? Hoje pus-me a pensar qual terá sido o primeiro filme a utilizar esse malabarismo já clássico, alguém sabe?

Relaxar

Há quem diga que é cinema de autor a martelo - ganda trocadilho! - de malabarismo forçado e pouco conteúdo. Não me pareceu, nem me pareceu obra de grande discussão, de grande escrita. É mais para ver e ouvir, por isso vamos todos ver esta imagem da inegável Carey Mulligan e ouvir a canção do final, pode ser?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mas que coisa (III)

Depois fiquei a pensar. Vamos supor que a Coisa ataca o Alien e depois este ataca o Predador. Sai da barriguinha dele já com aquelas rastas e depois é comido por uma das minhocas do Palpitações. Esta minhoca é ou não o bicho do The Thing?

Mas que coisa (II)

Podia dizer que era Natal, e que o filme era na neve, mas não, não foi por isso.

Mas que coisa

Há duas grandes lições a tirar do mais recente The Thing. A primeira é que devemos sempre deixar um clássico em paz. E a segunda é que é bom ir ao dentista.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Trailers turísticos

Tudo tem o seu tempo e The Hobbit: An Unexpected Journey parece, à primeira vista, fruto do ano errado. Esta primeira apresentação é assim uma repetição de temas, de músicas, de barbas. Há espaço para trambolhões à Mr. Bean e para uma sessão entediante - o que num trailer é complicado - de karaoke. Mal colado, mal montado desembocando na mais previsível das referências, my precious. Deixem lá a Terra Média em paz.

Por outro lado, o trailer de The Dark Knight Rises é, à semelhança do seu antecessor, uma lição de como se promove um filme e de como se convence o mais teimoso dos turistas a regressar a Gotham. Do caraças!

Tic tac


Só mesmo um génio (daqueles à antiga) é que conseguiria transformar uma premissa tão boa num grande filme. Niccol não é esse mago mas tem a sensibilidade suficiente para conferir identidade a este futuro/presente. Há cuidado nos detalhes, nas composições, nos pontos que cosem o universo. A metáfora clara que passa clara como a água e depois há um improvável casal de protagonistas que se porta que nem gente grande. Um dos melhores filmes de ficção científica dos últimos anos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bom fim-de-semana

Sequelas sem jeitinho nenhum (8)

Wrong Turn tem como protagonistas a minha pior actriz favorita - digo isto de tantas, vendido! - Eliza Dushku e o Quinn do Dexter. A história é requentada e previsível, mas no final de contas acaba por entreter. Terrorzada de domingo à tarde, com o suspense e gore nos pontos certos. Depois: lá vai uma, lá vão duas, três sequilinhas a voar. As duas primeiras parecem ter sido filmadas aqui na Serra de Grândola e a última, que é nada mais nada menos que uma prequela, é na neve. Supostamente conta a origem daqueles maus feios. Deve ser igual às outras, mas com frio.
E a barba rija ganha toda uma outra dureza.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Quanto é que a Sábado terá pago para estar no poster?

Ter Ryan Gosling a saltitar entre Philip Seymour Hoffman e Paul Giamatti é uma espécie de cometa que só nos atravessa de década a década. E que bem ele se sai. Sólido e incisivo. Senhor da sua história, nos discursos e nas imagens.

No final há um travelling que acompanha a menina dos cafés - tal como no início - enquanto o discurso se ouve. A câmara mostra o orador mas depois volta ao bastidor, reconhecendo que é lá que existimos. É lá que se respira e apodrece. O resto é cartão.

Miss Dezembro