Ter Ryan Gosling a saltitar entre Philip Seymour Hoffman e Paul Giamatti é uma espécie de cometa que só nos atravessa de década a década. E que bem ele se sai. Sólido e incisivo. Senhor da sua história, nos discursos e nas imagens.
No final há um travelling que acompanha a menina dos cafés - tal como no início - enquanto o discurso se ouve. A câmara mostra o orador mas depois volta ao bastidor, reconhecendo que é lá que existimos. É lá que se respira e apodrece. O resto é cartão.
3 comentários:
Este Ryan Gosling...Não sendo eu fã (de todo) do Nick Sparks, tinha gostado do Diário da nossa paixão, depois levei com ele no Lars and the real girl e gostei muito, mesmo muito. O Blue Valentine foi um dos meus filmes preferidos do ano passado e, ao contrário de muita coisas que li por aí, achei que ele tava brilhante (embora não tanto como a Michelle). Quando vi o Drive, há uns 2 meses, regressei à adolescência e quis encher o meu quarto de posters dele e andar de palito na boca (a minha mulher não deixou mas ainda ficou indecisa com os posters). Agora este filme. Caneco, este gajo vai substituir o American Psycho como meu actor preferido (dos actuais, não vamos falar do Dean e do Brando e do Mongomery e do De Niro e do AL e do Gene)???
Nuno Rechena
nuno,
não referes dois ryan goslin essenciais. se a omissão é por ainda não os teres visto, vai ver o half nelson e o stay. vai, corre. à confiança.
Incrível, claro que os vi e nem me lembrava que eram com ele. Como é possível isso ter-se-me varrido da cabeça. Talvez por os ter visto há muito tempo. Curiosamente, no Stay, que até me marcou mais do que o Half Nelson, não conseguia sequer visualizar o Gosling, tive mesmo que ver fotos do filme para me lembrar quem ele era. A vergonha, a vergonha... :D
Isto da idade não perdoa (e o ter visto filmes a mais, não dá para lembrar de tudo)
Nuno Rechena
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