segunda-feira, 30 de julho de 2007

Não tenho muito tempo para me explicar, mas, se ainda não o fizesteis: ide ver os Simpsons, ide ver os Simpsons, ide ver os Simpsons, ide ver os Simpsons.

Acho que era isto. Voltarei ao tema.

Check it.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Serviço Público

Na rtp2 encontra-se em reposição a brilhante série Curb Your Enthusiasm (Calma, Larry!, na tradução portuguesa), idealizada e protagonizada pelo genial co-criador e produtor de Seinfeld, Larry David.

Sob a chancela de qualidade da HBO, Larry David plays himself, um homem estagnado profissionalmente que não se consegue desprender do rótulo de co-criador da extinta série de mega-sucesso, numa das mais genialmente escritas séries de humor dos últimos tempos. Atenção que não é uma série para rir, é uma série de humor. A provar que o humor pode ser inteligente, ainda que mediocremente representado. Uma série em quase se consegue ler o argumento, que vai criando momentos de excepcional humor de situação em torno das mais variadas situações diárias. Uma série a todos os títulos genial, nem que seja para nos lembrar que humor não é o Ben Stiller ou o Jim Carrey a fazer palhaçadas.

Em jeito de petisco, aqui fica o excerto de um dos mais brilhantes momentos da série. Huge Vagina: uma discussão, filosófica digamos, entre Larry e o seu agente Jeff.




Para mais e melhor, aqui estão alguns excertos que se encontram no youtube.
A explorar. Há momentos em que a exploração da situação, de pequenas palavras ou expressões, de diálogos, do ridículo, faz lembrar o melhor de Seinfeld, meus amigos, Seinfeld no seu estado mais puro.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Dez trailers a ver











Let´s twist again


Um bom twist é aquele que esteve à tua frente o tempo todo e que só no final o consegues encaixar com o resto da narrativa. O filme não pode viver para ele, tem de o usar como última peça de um puzzle e não espetá-lo à martelada na tentativa de salvar tudo o que ficou para trás. Apresento então uma lista dos meus twists favoritos:












Aceitam-se mais reviravoltas.

Ai que medo


O terror está na moda. Desde a loura que grita e foge duma motoserra até aos seres alienígenas famintos de carne humana. Fabrica-se muito, e anualmente somos premiados com muitas fitas, umas com qualidade outras mais fracas e por fim aquelas mesmo ridículas onde o argumento foi deixado em casa do realizador e ninguém se deu ao trabalho de o ir buscar.

Ultimamente vi coisas muito más que não merecem mais do que uma linha, como Black Christmas ou o Coleccionador de Olhos, mas também vi produtos interessantes como Hostel 2 que já referi anteriormente e High Tension e Dead Silence que vos trago aqui hoje. O primeiro é francês e conta história de duas amigas que vão passar o fim de semana à casa de campo de uma delas. Tudo parecia correr bem até ao soar da campainha e da companhia estranha de alguém que vem para destruir o equilibrio e a paz do trigo e da família. Por vezes excessivamente violento, mas sempre cativante até ao desenlace final, que nos tira da cadeira e nos faz pensar nos ínfimos golpes que nos escaparam. Todo ele é caseiro, sem grandes efeitos para além dos litros e litros de sangue, e tudo se resume ao confronto feminino que tanto reina nestes filmes. Um nome a reter.

Dead Silence veio anunciado como sendo dos criadores de Saw, mas em comum com estes só tem mesmo isso pois trata-se de um ambiente completamente diferente e a meu ver em tudo superior. É a clássica, simples e muito bem feita história de fantasmas. Não tem o lado gore e chocante que Saw se orgulha de apresentar, cada vez mais cansativo e repetitivo, mostrando apenas um homem a resolver a morte da namorada relacionada com um velho boneco de uma ventríloqua e toda a história e maldição por detrás disso. Não vive nem se constrói para o twist, limita-se a seguir a linha recta do susto até à morte final. Uma agradável surpresa.

Já temos um psicopata, um fantasma, falta só o monstro. Em relação a predadores sanguinários aconselho vivamente a Descida, a história de um grupo de amigas que parte em busca de aventura numa descida as profundezas duma gruta. O que vem depois é o terror mais consistente e apurado dos últimos anos, cruzando os conflitos internos entre elas com a luta pela sobrevivência devido à ameaça de uma espécie subterrânea. Assustador.

Não gosto de ser muggle


Antes de falar da Ordem da Phoenix devo dizer que sou fã incondicional da obra de J. K. Rowling. Da primeira à última palavra de um universo tão rico e saboroso que deixa sempre uma vontade imensa de provar mais. Qualquer adaptação para o grande écran seria sempre aplaudida por mim, nem que fosse apenas para dar carne à imaginação que saltita em cada recanto de cada folha. Felizmente, por detrás da adaptação para cinema está uma equipa muito competente que tem garantido filmes cada vez mais interessantes, marcando o passo da idade e do desenrolar da acção, dando um timbre sempre diferente e cada vez mais maduro, retratando quase na perfeição a base que lhe deu origem. Claro que seja qual for a obra, os livros serão sempre em tudo superiores, e ficam sempre dezenas e dezenas de coisas por contar em cada película.

Dito isto, digo com muita alegria que este quinto capítulo é o melhor até ao momento numa saga que tirando os primeiros dois, claramente inferiores e infantis, tem vindo sempre a melhorar e a procurar a abordagem correcta para o jovem feiticeiro e seus comparsas. Depois de o Prisioneiro de Azkaban ter escurecido o necessário, e o Cálice de Fogo ter marcado a acção dura e pura, eis que nos chega o assumido ponto de viragem. Já não há crianças a brincar com varinhas, já não há gargalhadas e jogos em vassouras voadoras (Quidditch nem vê-lo), há sim política, opressão, ditadura, rebelião e confronto directo entra as duas facções em guerra, para além de toda a luta interior que Harry tem de travar neste capítulo. E isto é fantástico, numa saga que se atreve a mudar e a evoluir, piscando claramente o olho a problemas graves da actualidade mundial - o fingir que não estamos em guerra por exemplo.

De resto, se ainda existiam dúvidas que estes eram os miúdos certos para o papel, acho que elas se dissipam com o vento rapidamente. Cada vez mais seguros e maduros, suportados por todos os outros excelentes actores, sendo a novidade Imelda Staunton, incrivelmente irritante e sensacional no papel de Umbridge. Pode pecar por falta de acção mas tem um enorme ritmo até ao maravilhoso duelo final, desde a sala das profecias até à fonte do Ministério, acabando no incrivel plano sequência do confronto devoradores da morte vs aurors. Termina ainda melhor, e fica a vontade de pegar na varinha e ler mais, ver mais. Claro que tudo isto para os fãs. Para os outros digo apenas isto: não sabem o que estão a perder.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Encostem-se a ele



Não há muito para dizer de um artista que já viveu cem mil anos e que volta, com tudo que viu e desarmou, pronto a inventar com quem o ouve tudo o resto.


A canção e o videoclip são simples, bonitos e lembram a vida como ela é, um saco de passos e abraços, sorrisos e laços que nos fazem por o chapéu e cantar mais um verso...

Sei que não sei
às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem
encosta-te a mim

domingo, 1 de julho de 2007

Antes de adormecer


O cowboy

e a canção.

Armas para a segunda-feira

Este cd a tocar no meu carro

e esta música a tocar na minha cabeça.

Dois a dois


A propósito de Hot Fuzz e da excelente dupla de acção/comédia que encabeça a trama, recordo outras duplas de qualidade no género ou géneros:
- Will Smith e Martin Lawrence - Bad Boys (parodiado em Hot Fuzz)
- Jackie Chan e Chris Tucker - Hora de Ponta
- Mel Gibson e Danny Glover - Arma Mortífera (na minha opinião a melhor delas todas)
- Val Kilmer e Robert Downey Jr. - Kiss Kiss Bang Bang (a mais original, excelentes desempenhos)
- Will Smith e Tommy Lee Jones - Men in Black
- Jackie Chan e Owen Wilson - Shangai Noon


Aceitam-se mais.

Salvar o mundo para depois poder ir para casa


Sexta-feira foram ditas quatro coisas coisas no Ipsilon que acho importante reescrever aqui. São três verdades absolutas e uma opinião, por enquanto.

- Tinha as qualidades que os outros não tinham: uma presença real, um cepticismo que o dotava do bom senso, nenhuma devoção pela acção (sobre Jonh McClane).

- Jonh Mctiernan porventura o melhor realizador de "action movies" dos ultimos vinte ou trinta anos em Hollywood.

- Renny Harlin, o pior cineasta finlandês do mundo.

- Afinal numa temporada que nos deu um Homem Aranha tépido, um Piratas das Caraíbas inchado e um Shrek de serviço mínimo ainda há esperança para o "blockbuster" sequela americano.



Esperemos que a ultima opinião seja mesmo uma verdade absoluta e que McClane tenha mesmo salvo o dia, a época, a filha, tudo o que havia para salvar. Até ver não digo mais nada, mas sorrio com um certo alivio e satisfação daqueles que se tem quando se recorda um bom momento e se fala na chamada old school.

Deixo-vos um curioso final alternativo para terceira parte.



Ainda sobre crianças

O meu filme preferido do género (se é que existe de facto um género assumido) continua a ser Lemony Snicket's-Uma série de desgraças. Tem Jim Carrey no seu melhor, crianças com uma maturidade invulgar (quem dera a muito graúdo ter a expressividade destes dois) e uma história negra e deliciosa, visualmente apeticível e com sumo e mensagens suficientes para encher uma garrafa de pensamentos.




Continuando no mesmo comboio, Little Manhattan já está ali a marinar, prontinho para ser visto. Depois conto.