sábado, 31 de julho de 2021
quinta-feira, 29 de julho de 2021
Pesadelo em Fear Street
quarta-feira, 28 de julho de 2021
Até arrepia
Tom Cruise fez isto, Tom Cruise fez aquilo. Comboios, aviões, helicópteros, Burj Khalifas, salta, cai, parte um pé, continua. Tudo muito lindo mas e então o Richard Gere que logo nos anos oitenta desceu uma corda com vasos, dum primeiro andar, sem recurso a duplos e ainda por cima a fumar uma tabacada. Ah pois, destes feitos é que ninguém se lembra.
terça-feira, 27 de julho de 2021
Forever: A Purga do Texas
Trauteio sempre um bocadinho de Alphaville quando leio o título. Sou só eu? Se calhar sou. Bem, chegamos então ao quinto capítulo da saga The Purge, que à semelhança do quinto capítulo da saga Rambo, vai para sul, para as planícies e para os ranchos desta vida. Recatos que trazem sempre água no bico. Primeiro que tudo, tirar o chapéu (de cowboy) a esta mitologia, por tentar sempre em cada filme ilustrar uma nova hipótese, não só alternando entre perspetivas (ricos, pobres, militares, civis) mas avançando numa cronologia e numa transformação/evolução do evento. Desde a sua génese (a prequela) até ao início (conciso) de apresentação, passando depois para as ruas, para as regras e no final para a política. Esta mais recente purga faz isso mesmo, explora mais um "e se", neste caso "e se a liberdade de matar quem quiséssemos não terminasse?". Nunca. Depois de se ter extinguido (terceiro capítulo) este forrobodó anual volta a ser reinstalado e passado uns anos a bolha rebenta: grupos organizados de supremacistas brancos expandem a purga para além das 12 horas legais e começam uma caça a todos os estrangeiros. Seguimos então uma abastada família texana que tem de unir esforços com os seus empregados mexicanos para conseguirem sobreviver. O conceito é bom, aquela tensão da noite é bem replicada para a manhã seguinte, para o temor de uma eternidade, de uma guerra. Só que depois senti falta das bizarrias purganianas dos anteriores, das luzes, das máscaras, das armadilhas, do sadismo. Tudo isso aqui é substituído por uma fuga estrada fora, que de cinco em cinco minutos nos esbofeteia com as questões dos emigrantes, dos muros, dos índios, da ironia de ser o México a receber refugiados (como aconteceu em O Dia Depois de Amanhã). A coisa podia fluir sem essas constantes letras gordas, nós percebemos. Agora tragam mas é de volta o Frank Grillo e voltem a desligar as luzes.
segunda-feira, 26 de julho de 2021
sábado, 24 de julho de 2021
sexta-feira, 23 de julho de 2021
Mas afinal o que é que não viste do Gus Van Sant? - Last Days (2005)
quinta-feira, 22 de julho de 2021
The Little Red Barn Show
Kristian Matisson, conhecido como The Tallest Man on Earth, foi daquelas companhias decisivas no confinamento. Copo de tinto cheio, monitor a meio brilho e concertinho intimista para lembrar que as sextas ainda eram dias. Soltavam-se guitarras, naquela explosão contida e inquieta, e no meio do deserto estávamos enfim juntos. Depois desses retiros, o músico decidiu regressar aos palcos, ainda o ano passado, com pequenos concertos num celeiro. Esses momentos foram capturados pelo seu amigo Rolf Nylinder que hoje os apresenta neste belíssimo documentário musical.
quarta-feira, 21 de julho de 2021
Braço amigo
Imperator Furiosa (Mad Max: Fury Road)
Bucky Barnes (The Falcon and the Winter Soldier)
Illyana Rasputin (The New Mutants)
terça-feira, 20 de julho de 2021
Tinhas de parar para ver não é?
Dez anos depois decidi voltar a casa. Àquela Murder House, cenário e título da primeira temporada de American Horror Story. Sólida proposta que rapidamente perdeu energia: vi o Asylum e o Coven mas não passei dos primeiros episódios de Freak Show. Uma salganhada visual, demasiado extensa que se perdia no seu próprio reflexo. Depois disso ainda vieram mais cinco e só não foram seis por causa do covid. É impressionante como esta saga de horror virou uma espécie de Anatomia de Grey que insiste em não ter fim. De certeza, suportada pelos seus autores e por uma legião de fãs que não pode ser pequena. Posto isto, ao dar de caras com uma espécie de spinoff meta, American Horror Stories, onde cada episódio é uma história autónoma - a antologia a parir antologias - decidi abrir a porta. Claro, que devia ter estado quieto. Primeiro, porque o susto inaugural acontece não em um, mas sim em dois episódios (batota). Segundo porque regressa à mansão assombrada do início e ao fato de borracha (cansaço). Terceiro e último, porque continua mauzinho mauzinho (suspiro): os atores, especialmente a protagonista, não cumprem os mínimos; os truques, uma década depois, são exatamente os mesmos; a cinematografia perdeu toda a graça, toda a identidade; e a sopa de tons não nos deixa sentir o mínimo de terror/tensão/emoção. Feito. Quem sabe em 2031, volte para a terceira ronda.
segunda-feira, 19 de julho de 2021
Fim de Semana com o Morto: Acorrentados
Boa malha este Till Death. Deixa de lado o enfoque nos traumas - do qual Gerald´s Game usou e abusou - e segue fresquinho para o prato principal. E que vingança mais bem trabalhada, o moço pensou mesmo em tudo. Achamos que: oh que fácil, então agora basta ela ir até à cozinha, agarrar numa faca e...então, onde é que estão as facas??? É isto, de desafio em desafio, até ao confronto final que [SPOILER ALERT] está no poster. Esta malta do design não perdoa.
sábado, 17 de julho de 2021
sexta-feira, 16 de julho de 2021
Digam-me outra
Os antigos dão dia sim dia sim nos AXN e FOX movies desta vida. O mais recente (2016) está na Netflix, na HBO Portugal e no Amazon Prime. A Disney + que não se ponha a pau não. Bem, com tanta pressão de grupo lá comecei a ver Resident Evil: The Final Chapter. Não consegui: um dia adormeci, no outro o mesmo fado e ao terceiro, estava super acordadão e desisti. Já chega. Não consigo. Edição epilética, efeitos do tempo da nossa senhora, interpretações do teatrinho de 9º ano e uma história rebuscadíssima onde nada tem a ver com nada, muito menos com zombies. Os anteriores lá fui desbravando, ao longo dos anos mas confundo-os todos, são uma massa amorfa de clones, barcos, rapel num prédio, 3D nos óculos de sol e a chavalita holograma. O primeiro é o único que sobressai, que tem alguma estrutura e eficácia. Mas mesmo assim, é impressão minha ou esta é a pior saga de sempre? A sério, digam-me outra que constantemente e de forma tão equilibrada se tenha mantido com este nível de miserabilidade?
quinta-feira, 15 de julho de 2021
A caminho da revolução
[SPOILERS] Muito fã da persona Loki, dos seus cinzentos num universo de tons vivos. Grande parte desta primeira temporada foi esse regalo: uma cavalgada fantasiosa mundos afora, com desafios constantes no que toca à identidade, ao livre arbítrio, à solidão. As várias versões de uma pessoa a coexistir no mesmo espaço; o facto de nos podermos apaixonar e deslumbrar por nós próprios; ou sermos todos variantes de alguma coisa, linhas e hipóteses no meio de tantas outras. Lost, Devs, The Wizard of Oz, Planet of the Apes estão como já se disse, presentes neste final, que, à semelhança dos últimos capítulos das séries anteriores do MCU, acaba por me deixar um amargo na boca. Porém por razões diferentes. Wanda Vision e The Falcon and the Winter Soldier, apesar de terem oferecido desenlaces apressados (no primeiro caso) e pouco robustos (no segundo), conseguiram encerrar uma proposta, uma temporada: as pessoas saem da bolha e temos um novo Capitão. Aqui, apesar de existir segunda temporada, apesar de existir cliffhanger, havia lugar para uma conclusão. Meia hora de exposição para nos dizerem que o gajo por detrás da cortina quer exatamente aquilo que já sabíamos: manter a linha sagrada? Meia hora de exposição para sabermos que as várias linhas vão criar o multiverso - promovido já nos futuros What If...? e Doctor Strange in the Multiverse of Madness - e que isso vai ser uma grande rebaldaria? Meia hora de exposição para os Lokis se separarem, os personagens secundários ficarem ao pendurão e o "vilão" morrer para dar lugar a outro num futuro próximo. Nada ficou realmente e assim é inevitável este sentimento de passagem. Num dos textos que li hoje sobre o episódio comparavam o mesmo à cena do arquiteto no The Matrix Reloaded. Bem todos nós nos lembramos do que veio a seguir.
quarta-feira, 14 de julho de 2021
Quote - French Kiss (1995)
No, no, you are not wrong. Wine is like people. The vine takes all the influences in life all around it, it absorbs them, and it gets its personality. Here.
terça-feira, 13 de julho de 2021
Teremos sempre o Taskmaster
segunda-feira, 12 de julho de 2021
domingo, 11 de julho de 2021
Então estamos sós enfim
sábado, 10 de julho de 2021
sexta-feira, 9 de julho de 2021
Filmar o tempo
Sai do carro. Primeiro, distrai-se com um avião a cruzar o céu, rasgando a traço branco o fundo azul. Depois vai apanhar algumas flores, num monte de folhagem seca que ali repousa. Ao retirar a última, uma lata adormecida cai para a estrada. O homem olha para ela e, reguila, dá-lhe o toque. Lá vai ela rua abaixo, primeiro para a direita e depois curva suavemente à esquerda até bater no passeio. E nós podemos assistir a tudo. Close-Up, o meu primeiro Kiarostami, é um inteligente e intrincado docudrama sobre uma pessoa que se faz passar por outra, recriado e interpretado pelos intervenientes reais, num jogo de espelhos que desafia formatos e convenções. Porém, é este compromisso com o tempo, com a espera - enquanto lá dentro tudo acontece - que me faz querer ver mais, saber mais e olhar mais.
quinta-feira, 8 de julho de 2021
Dos grandes finais
quarta-feira, 7 de julho de 2021
As outras crónicas de gelo e fogo
É uma obra despachada, seca, com aquele embrenhar país adentro que Taylor Sheridan (e eu) tanto gosta. Aqui a floresta e o fogo, a substituir o deserto e a neve. Porém Those Who Wish Me Dead esquece dois aspectos fundamentais do canto anterior (o belíssimo Wind River): primeiro a desolação e o desalento da gente esquecida, de um cosmos onde ninguém salva ninguém; e segundo, a metamorfose da protagonista, nos seus dilemas e redenções. Jolie entrega-se, apanha porrada, mas não sentimos aquelas queimaduras e cicatrizes da Emily Blunt em Sicario. Ficou a faltar a ideia de que, apesar de a justiça ter sido feita, o mundo continua pesado, triste e assombrado.
terça-feira, 6 de julho de 2021
segunda-feira, 5 de julho de 2021
A mesma guerra
[SPOILERS] As criaturas estão um mimo. A premissa de ir recrutar ao passado para combater no futuro é também muito apetitosa. E o filme até estabelece bem as suas regras e dinâmicas, usando aquele salto temporal de um ano. Agora o que me irrita nestes mastodontes de fábrica é que caem sempre nos truques mais velhos, mais cansativos e mais gastos. Desistiram de nós, desistiram de pensar um guião que não te diga - Estás a ver este aluno? A falar de vulcões, assim do nada, com a turma toda a reforçar? Estás a ver? Estás também a ver o amigo por conveniência que é Engenheiro Geotérmico? Pronto ainda bem, é que no final do filme vai estar aqui a chave do problema. É tão de caras, é tão de caras que ele vai encontrar a filha - graças a deus que não foi o Eça a escrever isto senão podia ficar esquisito - que vai haver um sacrifício e que ele terá de resolver tudo no presente. Não dá para ser inocente. A falta de química entre toda e qualquer personagem também não ajuda, mas vá lá, vamos dar algum descanso ao molde e resolver as coisas com novas ferramentas, pode ser?
domingo, 4 de julho de 2021
sábado, 3 de julho de 2021
Remakes Remax
sexta-feira, 2 de julho de 2021
Samara de armas
The Babysitter (2017)
Mayhem (2017)
Ready or Not (2019)
Guns Akimbo (2019)
Snake Eyes: G.I. Joe Origins (2021)
quinta-feira, 1 de julho de 2021
Nova porta de entrada
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We can live like Jack and Sally if we want Where you can always find me And we'll have Halloween on Christmas And in the night, we'l...
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[SPOILERS] Opá sim, aquele abraço final de grupo resulta, e só por esse conforto o filme vence. Também é verdade que florescem ramos franca...
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Fim de tarde no podcast amigo Os Críticos Também se Abatem para falar de tudo, não em todo o lado nem ao mesmo tempo, mas com aquela tagare...