Estava na altura. Talvez entusiasmado com o meu próprio regresso, talvez por querer deixar uma capa que um dia guarde todos estes trabalhos. Era hora. Os cabeçalhos toscos do início ficaram para trás no turbilhão de planos para uma ilustração novinha em folha. Agarrei no Alvin, no seu corta-relvas enquanto símbolo de persistência, mas também da última viagem, do final de dia, do crédito final. Atrelado a ele os seus víveres cinemáticos, as memórias que percorrem a estrada à procura de novas histórias, outros filmes. O conceito era este, na minha cabeça. Posto isto, lancei o desafio à melhor das melhores, à incansável, talentosa, extraordinária Carla Rodrigues. Reunimos, expliquei a minha ideia e passei-lhe a caneta. O resultado final é este, a superar todos os esquissos mentais, a equilibrar de forma tão serena os tons, os objetos, as viagens. Era isto, é isto. Que quadro tão bonito amiga, obrigado. Agora sim, todo pimpão para dizer: sigam-me em CRÉDITOS FINAIS. Irei estar por aqui, diariamente, num desabafo complexo ou, olhando para cima, numa história simples.
quinta-feira, 1 de julho de 2021
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1 comentário:
Fantástico!! Adorei :)
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