Sabem quando nos iludimos e pensamos que aquela pessoa está a acenar para nós? Foi assim com este
Censor. Anos 80, cassetes VHS, salas de montagem, filmes no filme, isto só pode ser para mim. Certo? Errado, passa por cima, ou ao lado. Ao engolir a estética da sua protagonista – a ascendente
Niamh Algar – a obra de
Prano Bailey-Bond acaba por nunca escolher verdadeiramente nenhum dos seus dois caminhos: o mistério à volta da irmã e a sua própria paranoia. Ficamos à porta, sem entusiasmo e, aparentemente, sem idade para mergulhar na carne censurada.
Sem comentários:
Enviar um comentário