segunda-feira, 5 de julho de 2021

A mesma guerra

[SPOILERS] As criaturas estão um mimo. A premissa de ir recrutar ao passado para combater no futuro é também muito apetitosa. E o filme até estabelece bem as suas regras e dinâmicas, usando aquele salto temporal de um ano. Agora o que me irrita nestes mastodontes de fábrica é que caem sempre nos truques mais velhos, mais cansativos e mais gastos. Desistiram de nós, desistiram de pensar um guião que não te diga - Estás a ver este aluno? A falar de vulcões, assim do nada, com a turma toda a reforçar? Estás a ver? Estás também a ver o amigo por conveniência que é Engenheiro Geotérmico? Pronto ainda bem, é que no final do filme vai estar aqui a chave do problema. É tão de caras, é tão de caras que ele vai encontrar a filha - graças a deus que não foi o Eça a escrever isto senão podia ficar esquisito - que vai haver um sacrifício e que ele terá de resolver tudo no presente. Não dá para ser inocente. A falta de química entre toda e qualquer personagem também não ajuda, mas vá lá, vamos dar algum descanso ao molde e resolver as coisas com novas ferramentas, pode ser?

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