Não devemos escravizar Dimension 404 com as correntes de Black Mirror. Até porque, parece-me depois de despachados dois episódios, que a série não quer esse fardo: pensar, projectar, não. É mais um batido levezinho daquelas garrafas e rótulos de eterna felicidade. Tudo misturado, bem referenciado, com as devidas vénias e inconsistências da juventude. Mesmo que essa narina se franza, basta cheirar a sinopse para abrir os braços. Eu li a do terceiro, um gajo qualquer, as pessoas esqueceram-se dos seus programas favoritos de televisão e depois há um viajante do tempo. Preciso pouco mais que isto para ser feliz, a caminho!
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