domingo, 30 de abril de 2017

Colossal


Podia estar aqui o resto da tarde, a bater com os meus dedos de batata frita nesta tecla e na outra, que não iria fechar a equação. Colossal é o meu filme, os da categoria do coração ou do adoro muito tanto. Sem haver minuciosa demonstração. E o mais engraçado é que os números estão aí. Os posters são deliciosos. Os trailers assumiram de forma inteligente o rastilho, sem nunca queimar cartucho. O argumento, é uma construção hábil de um regresso à infância com uma simultânea dose - negra - das responsabilidades da vida adulta. Das transformações, aquele virar. Quase que não damos por ele, o némesis, e por os outros tons que de repente se apropriam da comédia. Assumindo-se sempre como um sci-fi original, como uma parque infantil a explorar. Como aquele nosso filme que nunca dá bem para explicar.

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