Um filme que se chama Cuckoo não precisa de ter uma cena onde o ator explica à atriz, olhando para um casual cromo de um cuco, como é que esta ave opera. Porque sabes, os cucos põe os seus ovos noutras casas - piscadela de olho para aquele espectador que esteve em criogenia desde o Cretáceo. A obra de Tilman Singer não ganha nada com este terceiro acto Shyamalanesco, onde se recapitula passo a passo tudo o que não percebemos. Aliás todo o desconforto e estranheza do arranque ordenam que o espectador se mantenha em sentido, investido: desde aquelas repetições temporais até à inteligente cinematografia da perseguição de bicicleta. Poderia dar para qualquer lado, qualquer género. E ganharia muito em deixar essas escolhas entreabertas, para que qualquer ornitólogo do terror se pudesse perder a descobri-las.
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