Três coisas que me congelaram o ânimo neste Ghostbusters: Frozen Empire. Primeiro, voltar à cidade voltando as costas à mesma. É surreal regressarmos a Nova Iorque e estarmos enfiados em salas e salecas. Com exceção da cena de abertura - melhor sequência do filme - mais nenhum momento usa a metrópole como personagem, como energia primordial dos Caça-Fantasmas; as pessoas, as multidões, a festa. Desapareceu tudo. Em segundo, a praga de humanizar todo e qualquer antagonista. Neste caso os fantasmas, com um arco à la Casper (1995), que tem tanto de desnecessário como de profundamente infantil. Os fantasmas são os fantasmas foda-se, monstros que podem ser familiares, mas que são bizarros, descontrolados e assustadores. Por isso é que são caçados. Era carregar no potencial do vilão e explorar toda a (interessante) mitologia dos cavalheiros do fogo. Em terceiro e último lugar, a velha guarda de papelão. É desolador ver Venkman, Stantz e Zeddemore transformados em bibelôs de uma nova geração sem tempo cómico, sem vida e sem diálogos de jeito. O primeiro quarteto vivia das diferenças, das peripécias e da amizade. Não lhes dar a devida digestão e dimensão dos 40 anos depois, torna tudo num enorme quartel, gelado e vazio.
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