O Chris Stuckmann, a determinada altura do seu vídeo, destaca o facto de uma das cenas ser de facto uma cena. Uma peça, desenhada, pensada e montada como tal. Com espaço, para o medo mas também para nós. E The Empty Man é essa capela. Confesso que se não fosse este alerta, tinha seguido com a minha a vida, evitando o que parecia ser mais um Boogeyman ou Slender Man desta vida, com aquela pequenita do Truth or Dare e uma maldição que no primeiro dia ficas com caganeira, no segundo careca e no terceiro já gostas da filmografia do Rob Schneider. O poster não ajuda e acho que o trailer também é batoteiro. O que temos na realidade é um thriller policial sobrenatural, como The Outsider ou Fallen. Um ex-polícia de luto à procura de respostas - e salvação - para uma série de ocorrências bizarras, diretamente ligadas ao seu círculo de conhecidos. Para saber mais é entrar nesta inesperada toca de coelho: uma cinematografia belíssima, cheia de detalhe, detalhe que passa para as transições (como a do mapa!), para a estranheza, para o suspense, ali certinho no beiral da cadeira, até ao final. Até percebermos a dimensão do arrojo e do obrigatório passa a palavra.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
We can live like Jack and Sally if we want Where you can always find me And we'll have Halloween on Christmas And in the night, we'l...
-
Fim de tarde no podcast amigo Os Críticos Também se Abatem para falar de tudo, não em todo o lado nem ao mesmo tempo, mas com aquela tagare...
-
[SPOILERS] Opá sim, aquele abraço final de grupo resulta, e só por esse conforto o filme vence. Também é verdade que florescem ramos franca...
Sem comentários:
Enviar um comentário