Há um instante em Nomadland onde Frances McDormand encara um gigante dinossauro. Como se estivesse a partilhar a sua extinção, a conectar o seu tempo com outro que também já não existe. Um belíssimo interior, um dos muitos que se fazem sentir na vastidão. Numa obra que, se nos ganha pela proximidade da gente real e das ruínas, nos perde na total imersão da viagem, do processo. Na ideia de um conto que ainda se procura a ele mesmo.
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