Bem a meio da experiência, quando o foco era ela ou ele, nada avizinhava tamanha tomada de posse. As interpretações não me convenciam e faltava química. Em ambas as direções. Uma barreira gelada que impedia a crueza de chegar. A violência chega, num ajuste brutal e o filme termina. Na lógica para sempre - e aqui o engraçado - mas a música e aquele branco continuaram. Os interstícios de mota, naquelas enormes paisagens, naqueles vazios de corpos abandonados pelo mundo, irrompem como a chave decisiva. Wind River é aquele todo orgânico, enquanto memória, que vagueia à procura de um definitivo lar, de um espaço no espaço. Bem bonito.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
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