É um excelente exemplo de uma série de cruzes, que agravaram e feriram, ao longo dos anos, a sétima arte. A arte e seus laços criativos, a serem já ali pesados, quando ainda tudo parecia bem. Cálculos e finalmente o medo do risco. O milagre que é Mad Max: Fury Road e o milagre que não foi Superman Lives. O documentário ilustra de forma hilariante os excêntricos, os artistas e o quanto é necessário para construir apenas um molde. O que eles tinham era um carrinho cheio de ideias, de desenhos e vontades. Bonecos prontos a ir, a serem atirados para o recreio: naquele auge orgásmico do Burton. Que merda. Ao menos lavamos as enxaquecas e esquecemos aquela terrível imagem do Nicolas Cage. A única imagem deste falhanço quando antes e depois dessas existem outras, muitas outras, que interessam conhecer.
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