Apanhei o Scream 2 um dia destes. Já nem me lembrava que a Buffy levava umas facadas valentes. Foi naquela altura que também apanhou forte no Verão passado. Só lhe fazia era bem. Mas a minha reflexão não se prende com ela, ou pelo menos só com ela. É a saga toda, que naquele feliz zapping me chegou de empreitada, foi o secundário de novo, em todo o seu esplendor. E esquecendo a nostalgia aborrecida e repetitiva - foda-se quase que choro - a verdade é que a quadrilogia, com todos os seus podres, marcou de forma incontornável o género. O primeiro obra prima, o segundo tem o início no cinema, aquelas palmas, o terceiro ainda mais dentro dos bastidores - sempre em círculo, sempre em espelho - e o último atualiza. Resumindo tudo, com aquele que é talvez o melhor arranque. Tudo é o filme do filme do filme. Um ciclo, uma volta que regressa continuamente a manhã, como qualquer vida. Nenhum um outro produto se assume e ironiza, se circunda e se recicla, como este quarteto.
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