quinta-feira, 28 de maio de 2015

O desamor

Enorme banhada. Ainda por cima armei-me em certinho, betinho, estúpido, idiota, aluguei. Como se carregar na merda de um botão fosse alugar, mas pronto: Rio, Eu Te Amo. Tenho de ter as minhas mitologias em dia, e a saga Cidades do Amor é uma delas. Das muitas. Então, depois do fracasso amoroso nova-iorquino, conseguiram ainda piorar mais o desgosto. Como se os cacos não fossem já fragmentos de uma enorme derrota. Desconexo, mal interpretado, e acima de tudo vazio dos espaços. Querem-se celebrações da cidade enquanto organismo vivo e não notas de autor de um local anónimo. Gostei da curta do Meirelles, pela gracinha. O resto esqueçam e sigam, Shanghai a seguir. 

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