House of Cards foi fraquito não foi? Muito Doug, muito hacker insuportável, muita caracoleta e pouco andamento. Algum dia tinha de ser. Sabíamos bem que a escalada era mais interessante que a montagem da tenda, lá no pico. Fiquei também meio azedo com o final: o Frank ganha sempre foda-se, nem que lhe desse um tiro, para fingir atentado, alguma coisa, mas ele ganha. Não fica assim a coxear de boca aberta. Enfim, para ano logo me dão miminhos, espero. Entretanto para compensar, outros campos apresentaram-se bem mais fertéis e apetecíveis. Chegando mesmo a provocar gritinhos de pita. Man Seeking Woman, com uma temporada inacreditável, de desafio em desafio, impossível em impossível como se a comédia nunca tivesse deixado de ser. Reinvenção impensável, tricotada com um detalhe que rói a alma de inveja: final com time travel. Melhor, do ano, sempre, bla, bla, bla. Obrigatório, como The 100, a nova fé das sagas, das grandes histórias pós apocalípticas de ficção científica. Mais difícil de vender, devido ao seu aparente embrulho juvenil (e algum bad acting), é o melhor produto desde Lost e Battlestar Galactica, sem grandes conversas ou papas na língua. Despachada e com uma mitologia envolvente - potencial infinito - que nos leva desde os grandes conflitos humanos - e o que é nosso, que são os nossos? - até à inteligência artificial. E malta com nomes para decorar, e um genérico bonitinho, e, e, e. Falta Black Sails eu sei. Termina para a semana, podemos então combinar à mesma hora?
segunda-feira, 23 de março de 2015
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