O maior desafio, num conjunto de peça soltas, é encontrar unidade, mantendo-a incógnita. Sem adereços de ligação ou "ah que agora faz sentido". Isso vem, debaixo da pele. Wild Tales parece acertar em tudo, até na ordem desordenada de seus contos. Histórias onde pessoas se passam da cabeça. Rebentam. Num fundo é isso, mais ou menos burlesco, mais ou menos sórdido, são eus e tus no limite. Sempre mais longe, com traços quentes mas suficientemente distintos para debate, para favoritismos ou longos porquês. O casamento final é maravilhoso, mas não consigo esquecer o duelo na estrada. E com acontecimentos tão frescos, como o homem que rebentou a segurança social ou o que despenhou o avião, não conseguimos de facto apagar a importância alerta. Como prenúncio de uma sociedade. É um Black Mirror, sem os artifícios da tecnologia.
sexta-feira, 27 de março de 2015
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