Não é a penitência religiosa que mais magoa. Estão lá, é certo, os pecados da instituição e a ausência das culpas. A impotência dos pequenos aos intocáveis. O desespero. Tudo lá, claro. Mas não é isso que mais magoa. Não é isso. A pena gritante é a de um homem bom perante o resto. Culpado por ser bom. Porque a carne é assim, cruel, rude, baixa. Não são os irlandeses, não são línguas, ou raças. É mesmo a carne podre, no centro da massa, a fazer girar tudo sem máscaras nem tintas. As pessoas são assim e magoa ver tamanha verdade contada com tamanho empenho. Um dos grandes filmes do ano.
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