quarta-feira, 24 de julho de 2013

Take Apocalipse

Idris Elba diz que hoje vamos cancelar o apocalipse. Não foi hoje - atrasado eu estou - mas ainda a tempo de dizer que a vontade é o oposto: oferecer a destruição. Mais uma edição da Take dedicada exclusivamente ao fim do mundo. Nela, entre muitas outras coisas, encontram um mimoso ABC televisivo dedicado ao tema e escrito pelo Ferreirinha. Aqui ficam as três primeiras letras, o resto no sítio do costume.


A – Alienígenas


Uma das apostas da ABC para a temporada televisiva 2012/2013 foi uma série intitulada “The Neighbors”. Nela, uma família de humanos muda-se para uma nova casa, num bairro povoado de alienígenas. É uma espécie de “Third Rock from the Sun” mas em mau. Houve mesmo quem desmaiasse a tentar encontrar uma deixa engraçada. Porém, o apocalipse do espaço longínquo não vem normalmente nesta forma, até porque boas almas que se tentam integrar – como o “ALF” – não fazem mal a ninguém. Na maior parte dos casos a destruição chega porque lá em casa já não há nada para partir ou então escasseiam recursos. Seja como for o nosso planeta tem de ser rebentado, ou pelo menos limpo, e quando digo limpo é mandar o Homo sapiens para perto do Diogo Morgado (Jesus Cristo).

B – Battlestar Galactica

Sei bem que todos, todos, queriam nesta letra um fundo da Tricia Helfer como veio ao mundo mas por questões editoriais tenho mesmo de vos oferecer um pequeno texto sobre a série. Pode ser? “Battlestar Galactica” tem muitas histórias dentro da história ao longo da história. Versões originais nas décadas de 70 e 80 que deram origem a uma magnífica reinvenção no novo milénio. Séries, minisséries, telefilmes e até a miragem de uma aventura cinematográfica juntam-se na mesma ideia: numa galáxia longínqua os seres humanos dividem-se por doze planetas, dozes colónias e vivem em aparente paz com seres cibernéticos, os cylons, outrora criados por eles. É, então, que a criação se vira contra o criador, destruindo todas as colónias. Os únicos sobreviventes deste apocalipse fogem numa velha nave chamada Battlestar Galactica e têm agora de tentar encontrar a décima terceira colónia, um sítio a que chamam Terra.

C – Cleopatra 2525

Gina Torres, eu perdoo-te. Não só por “Serenity” mas porque “Cleopatra 2525” (2000) tem talvez a melhor premissa de ficção erótico-científica de sempre: Cleopatra, uma bailarina exótica, é congelada criogenicamente durante uma cirurgia de aumento mamário e acorda 500 anos depois. Ano 2525 e como seria de esperar está tudo de pantanas. A superfície da Terra é controlada por umas terríveis criaturas robóticas voadores intituladas Baileys que escorraçaram a humanidade para o subterrâneo. Apesar de muitas pessoas já terem perdido a esperança, algumas, em especial jeitosas com pouca roupa, continuam a luta: Hel e Sarge que juntamente com Cleopatra vão formar um trio de guerreiras e tentar reconquistar o seu lugar no planeta. Sugiro vivamente que procurem a canção do genérico, é contagiante.

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