sábado, 11 de agosto de 2012

Ele queria matar o Batman mas a mãe dele não deixou.

Quando chegas ao terceiro capítulo ou te chamas Toy Story ou então tens a vida muito complicada. Nolan ou arriscava tudo ou segurava, que nem doido, o leme. Optou pela segunda. The Dark Knight Rises é um caminho tremido, que tenta ir beber o melhor que o passado registou, sempre em tensão, sempre em risco de quebrar. Falta a vontade do risco. Tudo tem de ser explicado ao pormenor, uma e outra vez, para uma plateia de burros que não consegue piscar os olhos. As entrelinhas não existem e a sua ausência faz com que a anarquia não resulte bem. Nota-se a vontade, a gana de sujar, mas ficam as intenções. É um final competente. Longe de ser brilhante.

3 comentários:

Nuno disse...

O Toy Story ficou famoso por ser o primeiro, mas só se tornou eterno à custa do terceiro capítulo.
Ainda esou para ver se este Batman é tudo o que dizem.

Anónimo disse...

Já no inception o único defeito era uma explicação excessiva. Que nao havia no Memento. Cada vez mais curioso com este filme. Curiosamente já no primeiro tinha achado que havia demasiado compromisso com o conceito de blockbuster e nao tinha gostado particularmente. Já o segundo delirei. A ver vamos para que lado vai o desempate com este terceiro.
Nuno Rechena

Jorge Teixeira disse...

Se o primeiro (Batman Begins) era mais um filme de herói, e o segundo (Tha Dark Knight) era mais um filme de vilão, este último acaba por não ser nem uma coisa nem outra. O que bem poderia ter sido interessante ou até mais complexo, mas que acaba por ser somente uma conclusão típica, básica e demasiado apoiada nos dois primeiros filmes. O que é uma pena.

Já agora boa crítica, humorada e sumarenta como se quer. E excelente blogue, sendo que é o meu primeiro comentário por aqui.

Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo