quarta-feira, 30 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Promessas
Com o Ridley Scott é sempre a mesma história. Fazemos as malas, saimos de casa e juramos para nunca mais. Depois ele promete mundos e fundos, diz que mudou. Depois pois, nós voltamos, que nem meninos pequenos, para junto do seu regaço. Desta é que é, pensamos, desta é que é.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Aparentemente não há anacondas
The River, como o nome indica, mete um rio. Mas não é só: mete também bicharada, fantasmada, seja lá o que for, mete alguma coisa que faz dóidói. E ainda por cima, para o cagaço ser maior, é filmada de câmara ao ombro, à la Blair Witch. Para completar o ramalhete tem Bruce Greenwood, actor de longo currículo mas que para mim será sempre o Nowhere Man, série de televisão que só eu e mais dez pessoas é que vimos.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Má mas má
Mas era mais que óbvia a vitória do Lacinhos de Sangue lá naqueles Emmys sinistros. Aliás, ai dela que não acontecesse. Com a vilã mais malina da história das telenovelas ai do júri que não votasse na ficção portuguesa. Era logo atirado duma escada, ou baleado, ou qualquer coisa que provocasse dor. Nem a Glória Pires no Mulheres de Areia - no seu papel de gémea má - conseguia efectuar tanta maldade por semana, chiça.
Desafio reciclado
Há precisamente 4 anos lancei o seguinte desafio:
Ir ao ano em que nasceram e escolher um poster. Em 1982, a minha escolha só podia ser esta. A anunciar uma obra prima veio esta magnífica pintura. Rara e incrivelmente bem estruturada, é a alma absoluta de tudo o que vem lá dentro, desde a cidade até ao longo rio fumarento que sai da aura de Sean Young. Um daqueles colossos visuais, para colar na parede do quarto, no meu caso na parede da maternidade.
Hoje lanço-o de novo. Venham daí esses posters.
Revisão da matéria dada
Numa altura em que os contos de fadas fazem frente ao pessoal da pesada - zombies, lobinhos e vampirada - é bom recuar e recordar The 10th Kingdom. Daquelas pequeninas pérolas que se perdeu na pressa da juventude e que agora regressa à velocidade de um click. Revisão mais que obrigatória.
A dentola falsa de Jude Law
Não é fácil contagiar o espectador. Se por um lado é necessário um certo anonimato, por outro tem de haver calor. As personagens têm de actuar como esferas num tabuleiro, recipientes da mensagem maior, para que o conjunto chegue a quem esteja a assistir. E Contagion não passa no exame. Este tipo de filmes que decidem abolir as personagens, espremê-las até à espessura de uma folha, só têm a ganhar com rostos novos, caras desconhecidas, que consigam mais facilmente a tal dupla tarefa. Blindness tinha já fortes directivas, do seu material de origem, para o fazer, não existiam nomes, era o médico, o velho, etc. Não o fez, deu asneira. Soderbergh, tão adepto do experimentalismo e dos rostos frescos decide fazer um filme epidémico com todos os actores conhecidos do mundo. Até está lá o Demetri Martin. Não se percebe.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Para o Natal
O que se passou foi o seguinte: eu queria fazer uma piada muito engraçada com o novo filme do Spielberg, War Horse. Ia dizer que se tratava de uma prequela de The Godfather e que por isso já todos sabíamos o que ia acontecer ao cavalinho. (Aahahahahaha) Mas enquanto procurava por uma imagem do filme do Coppola dou de caras com esta Horse Head Pillow: Caríssima almofada, como diria a Renée Zellweger no Jerry Maguire: you had me at "hello".
Sequelas sem jeitinho nenhum (7)
Um dia confessei, algures aqui nesta (já longa) parede, que em criança assisti várias vezes à (então) biologia de Beethoven. Até gostava, até ria, até achava o sacana do cão engraçado. De lá para cá muito mudou e a então dupla levou com mais quatro filmes em cima. Deparei-me com tal facto quando, num domingo passado, à tarde claro está, dou de caras com o mais recente tomo: Beethoven's Big Break. Mete Jonathan Silverman - um clássico da série B familiar - e o pior actor criança desde O Pestinha. Quanto ao resto de realçar o excelente trabalho de promoção que é o poster do quinto filme onde Beethoven aparece com um capacete de mineiro. Clássico.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
E sai mais um candidato a trailer do ano
One of the most stunning moments of Steve McQueen's SHAME, is when Carey Mulligan, at this point still somewhat of a murky enigma in the film, takes the stage at Manhattan's Boom Boom Room and sings a moody rendition of the Frank Sinatra/Liza Minnelli classic "New York, New York." So stunning, in fact, that we decided to make it the focal point to the brand new SHAME trailer. [F]
A Branca de Neve trabalha que se farta
Se o trailer de Snow White and the Huntsman tem óptimo aspecto o mesmo não podemos dizer do seu irmão Mirror Mirror. Uma aparente má ideia que, ou eu muito engano, vai fazer história na história das más ideias. Não dá para rir, nem para pensar em rir, de propósito, não dá. São trambolhões, feitiços onde pessoas ficam pequeninas e Julia Roberts em modo Malucos do Riso. É esperar para ver e esperar que eu venha a engolir um sapo muito grande.
Enquanto se aguarda, pode-se (e deve-se) espreitar uma das melhores estreias televisivas do ano: Once Upon a Time. Com um arranque absolutamente genial, a série da ABC veio mostrar que é sempre possível fazer novo do velho, basta ter vontade e imaginação. E é isso que nos pedem ao trazer as personagens de sempre para um actual presente. Mais não conto deste conto, apelo apenas ao feitiço de um urgente visionamento.
Enquanto se aguarda, pode-se (e deve-se) espreitar uma das melhores estreias televisivas do ano: Once Upon a Time. Com um arranque absolutamente genial, a série da ABC veio mostrar que é sempre possível fazer novo do velho, basta ter vontade e imaginação. E é isso que nos pedem ao trazer as personagens de sempre para um actual presente. Mais não conto deste conto, apelo apenas ao feitiço de um urgente visionamento.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Ficar com fome
O trailer de The Hunger Games é o chamado "trailer inteligente". Porquê? Porque faz tudo o que deve fazer: introduzir a história e deixar em aberto a melhor parte. Termina onde o filme verdadeiramente começa. E ficamos com algo raro hoje em dia: curiosidade.
TCN Blog Awards 2011
Duas coisas me encantam nos blogues de cinema: a liberdade e a variedade. Liberdade de amadores eternos, que libertam sem regras nem selas o que lhes vai no peito, espelhando humores, amores e rotineiros dissabores. É o dia, as horas de quem escreve, de quem escreve o que vive ou de quem escreve para fugir à vida. E há de tudo. A tal variedade, de quem justifica longos textos ou de quem larga as curtas frases, às vezes só vídeos, que dizem: estou aqui.
Não há amarras. E é muito bom haver quem celebre isso.
Não há amarras. E é muito bom haver quem celebre isso.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Bérénice Marlohe
Chama-se Skyfall , é do Sam Mendes. E eu pergunto: com este tom de vermelho, o que é que isso nos interessa?
É deixar ir
Muitos dos cépticos dizem: J.J. Abrams não é Spielberg. Certo, não é. Mas o que significa esta sentença quando o próprio Spielberg já não é Spielberg?
Quando a bicicleta de E.T, já não é mais que uma gigantesca máquina oleada de pipocas e sumos. São colecções de desgostos, e depois de Indiana, Tintin, para bradar aos céus ou gritar: o raio que o parta! É uma aventura gulosa, para encher o olho, que rapidamente se esgota nos malabarismos de uma técnica falhada. Pode fornecer alguns flip-flops interessantes de câmara mas até isso se torna rapidamente enjoativo. Artificial, não só pela falta de carne, mas pela ausência de alma, de corpo, de personagens que nos bebam os sorrisos - Haddock bem se esforça, coitado - e nos façam pulsar de emoção. Nada.
Quando a bicicleta de E.T, já não é mais que uma gigantesca máquina oleada de pipocas e sumos. São colecções de desgostos, e depois de Indiana, Tintin, para bradar aos céus ou gritar: o raio que o parta! É uma aventura gulosa, para encher o olho, que rapidamente se esgota nos malabarismos de uma técnica falhada. Pode fornecer alguns flip-flops interessantes de câmara mas até isso se torna rapidamente enjoativo. Artificial, não só pela falta de carne, mas pela ausência de alma, de corpo, de personagens que nos bebam os sorrisos - Haddock bem se esforça, coitado - e nos façam pulsar de emoção. Nada.
E é aqui que entra o puto, o aprendiz. Star Trek foi uma ficção das antigas, com um daqueles inícios que já ninguém faz. Pois bem Super 8, é de novo um regresso, uma aventura saudosista, a trazer com todo o respeito a inocência há muito enterrada. Voltam os miúdos, voltam as biclas. É um filme caseiro, é um amor de Verão. São as nossas memórias dos pequenos cinemas, dos pequenos grandes filmes, quando os sacanas ainda nos arrancavam suspiros. Ai. Ai. No fim sabemos que já não volta - como ele, largamos o colar - mas durante 112 minutos, epá, fomos felizes.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
You're just to good to be true
O que mais impressiona em Sangue do Meu Sangue é a simultaneidade com que Canijo (n)os filma. Planos que se dividem - em dois, em três - suportados por uma mescla perfeita de sons. Da rua, das conversas que se enrolam umas nas outras e respiram, promiscuas no fumo, no desalento. Nunca a vida foi tão nossa, tão deles, e mais delas: triângulo feminino colossal, abismal, que contado ninguém acredita. Daí só estando lá, só vivendo. A certa altura do filme Anabela Moreira canta - you're just too good to be true, can't take my eyes off you -verdade absoluta para o melhor filme de 2011.
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