
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Que nem Michael Clayton

"Is that the mark of a good ending or a bad ending? It's hard to say. I've been harsh, at times, on Lost this season, but not tonight: The ending stuck with me. Right after the final scene, I felt like George Clooney at the end of Michael Clayton; I just wanted to hand a cab driver $50 and tell him to keep driving around so I could try to digest what had just happened."[F]
E foi assim comigo. Que nem Michael Clayton às voltas no táxi, que simplesmente anda, enquanto os meus pensamentos correm. Acabou. Para o bem e para o mal, sejam as vozes de protesto ou de festa, sejam as soluções as nossas ou dos outros. Foi um belíssimo final, um adeus às personagens de sempre, aos rostos que durante 6 anos nos disseram tanto e nos deram um local onde dormir, às vezes sonhar. Viciaram-nos, habituaram-nos, intrigaram-nos. Deixaram-nos...com emoção e a certeza de que as relações nos marcam, para a eternidade. É tudo sobre as pessoas, nós, as pessoas. Há raiva, listas onde enumeram exaustivamente o que ficou por responder, dicionários furiosos sedentos do tintim por tintim. Não estou aí e como diz Zac Springer: precisamos mesmo de respostas a essas questões? Conseguimos todas as respostas da vida?
Foi uma viagem única e irrepetível. See you in another life brothers.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
De cavalo para cavalo
Corre o boato de que será Rosie Huntington-Whiteley a substituta de Megan Fox em Transformers 3. Modelo da Victoria Secret's, sem qualquer experiência em representação. Ao menos mantém-se a coerência. E a comunidade masculina agradece.
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O Diário da Nossa Paixão

Era terça-feira. Colega nova, convite novo. Aliás foi ela a convidá-lo, facto que o levou a pensar na facilidade com a sua vida escorregava, mas tal não lhe tirou o sentido de responsabilidade. Não deixa estar que eu pago, disse firme. Vamos ver “aquele filme da miúda loura que eu já vi 3 vezes mas tenho que fingir que é a primeira para te poder comer”? Não, respondeu ela, já vi. Pânico, suores frios. Ela já tinha visto, e agora? E agora? Olhou descontrolado para o resto dos nomes que flutuavam no folheto. As letras desfocavam, o chão fugia. Como era possível em anos de carreira não ter criado um plano B? Ah ah ah ria-se o destino, era só A e recurso nada.
- Vamos ver o “Diário da Nossa Paixão”, deve ser bom – sugere ela enquanto ele ainda tenta encontrar outra chacina no cartaz em questão.
- O diário do quê? – ouviu ele confuso, atordoado. Procurou no papel e lá estavam dois seres enleados num beijo chuvoso. Era o fim. Tinha a noite perdida. Baixou a cabeça e consentiu, fingindo entusiasmo.
Pagou – que remédio – e seguiu a companhia. Nunca tinha ouvido falar do filme, nunca tinha pensado para além da pós-sessão. Ligava pouco a cinema. As luzes apagaram-se, o filme arrancou. Um rapaz e uma rapariga. Gostam um do outro. Namoro conturbado – ele esboçou o primeiro sorriso. Diferenças sociais, a família não ajuda – começou a estranhar. Separam-se – ajeitou a sua posição, começou a ficar desconfortável. Ele escreve mas ela nunca lê as suas cartas – mas porquê, pensou já zangado! Encontram-se anos depois, chove, eles ainda se amam eles sempre se amaram – sorriu mais aliviado mas pensou nos velhotes, quem são os velhotes? Os velhotes são eles, velhotes, ela tem Alzheimer e ele conta-lhe todos os dias a sua história de amor – oh não mas que filme sádico e triste é este?! Porque não podem ficar juntos, tipo, porquê?! Pensou e quando Allie de repente já não conhece Noah e o afasta, ele cai nas lágrimas. Chora que nem o bebé que nunca foi. E chora. E chora. Ele, perdido de amores por o amor de outros. Ela, a seu lado, boceja e tira estrategicamente o pacote de lenços. Ele recebe-os e continua a chorar. Pronto pronto, diz ela agarrando-lhe meticulosamente na mão. Era a quarta vez que via o filme, e ele tinha sido o mais rápido a quebrar. Ela estudava cada caso com cautela. Primeiro abria o site e carregava no link certo. O cardápio iluminava as diversas opções. E eram muitas as sessões, nas mais variadas salas, para os mais variados olhos. O filme porém não podia ser este ou aquele, aquele ou o outro, tinha de ser um enternecedor e lamechas filme de amor.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
De uma vez só

Farewell
Preparando a despedida, vou colar aqui no cartaz de cortiça as memórias que carrego destes 6 anos. Domingo arrumamos as malas, e seja qual for o desfecho uma coisa é certa: foi uma viagem do caraças!
O tabaco da vida

De amor cantando,
sem nele demasiado acreditar,
dei a volta ao coração (demorei anos):
está só – mas sem nenhuma vontade de parar…
Desiludidos? Paciência, amigos…
Bebamos mais, fumemos, refumemos,
entre as mulheres, o tabaco da vida.
Como cedilhas pendurados que felizes seremos,
exemplares cretinos nesta noite comprida…
sem nele demasiado acreditar,
dei a volta ao coração (demorei anos):
está só – mas sem nenhuma vontade de parar…
Desiludidos? Paciência, amigos…
Bebamos mais, fumemos, refumemos,
entre as mulheres, o tabaco da vida.
Como cedilhas pendurados que felizes seremos,
exemplares cretinos nesta noite comprida…
Alexandre O'Neill
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Sexy como o diabo

Queria uma dúzia de trailers se faz favor

quinta-feira, 13 de maio de 2010
6th NFB Short film Online Contest

Take 23
terça-feira, 11 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Adventureland

Cinquentões da pesada

sábado, 8 de maio de 2010
Asylum eu adoro-te!

sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
O brilho do Pacífico

O estranho fenómeno das namoradinhas

3 anos

A todos os que nos continuam a seguir aqui fica o nosso sincero obrigado.
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