quarta-feira, 19 de maio de 2010

O tabaco da vida


De amor cantando,
sem nele demasiado acreditar,
dei a volta ao coração (demorei anos):
está só – mas sem nenhuma vontade de parar…

Desiludidos? Paciência, amigos…
Bebamos mais, fumemos, refumemos,
entre as mulheres, o tabaco da vida.
Como cedilhas pendurados que felizes seremos,

exemplares cretinos nesta noite comprida…
Alexandre O'Neill

1 comentário:

Anónimo disse...

a noite é comprida a depressão é grande e a bebida malvada ajuda a a liviar a pressão! gostei da poesia!