Este novíssimo poster do Saw V diz que nós não vamos acreditar como acaba. Eu acho que o que eles queriam dizer é que nós não vamos acreditar que acaba, porque pelo andar da carruagem vão continuar a reanimar este cadáver por mais uns largos anos.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
"maybe you're right and maybe i'm wrong"
A mais que óbvia banda sonora para o New York, I Love You.
lcd soundsystem,
new york i love you but you're bringing me down
new york i love you but you're bringing me down
Não combina
Existem três coisas neste mundo que não combinam:
- batatas fritas com leite condensado;
- a música Requiem For A Dream no trailer do Rebelde Way;
- e a Cher como Catwoman.
Se a primeira é possível e a segunda (infelizmente) existe, esperemos que a terceira seja apenas uma piada de mau gosto.
- batatas fritas com leite condensado;
- a música Requiem For A Dream no trailer do Rebelde Way;
- e a Cher como Catwoman.
Se a primeira é possível e a segunda (infelizmente) existe, esperemos que a terceira seja apenas uma piada de mau gosto.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
O regresso do xunga
Doomsday - Juízo Final é uma mistura de Fuga de Nova-Iorque, Mad Max, 28 Dias Depois e tem ainda um cheirinho de Robin dos Bosques. Para além disso é já das minhas xungalhadas favoritas do ano! É um divertimento bruto, cru e inconsequente que dá um gozo dos diabos experimentar, principalmente aos fãs de Carpenter (temos direito a uma menina com pala no olho e tudo) e da assumida série B, suja e rasca onde o sangue e o suor são espalhados com eficácia e uma mão firme. Neil Marshall, realizador do excelente A Descida, entrega-nos assim a sua homenagem a um cinema que já não existe, que morreu enlatado e esmagado no meio do VHS. Tem um final tão cool como a sua protagonista (Rhona Mitra, suspiro) e a música é esta aqui.
Cidades
Mais uma cidade e mais uma dúzia de histórias. Quem as conta dá-nos um olhar diferente da sua rua, da maneira como cheira e vê este organismo vivo e complexo. Escolhem-se os pequenos espaços da vida de cada um em detrimento dos grandes planos e lugares comuns, são histórias de personagens num ponto certo da personagem cidade. E assim temos o primeiro trailer de New York, I Love You. Depois do fantástico Paris, Je t’Aime (que aconselho vivamente) é a vez da cidade que nunca dorme dar um ar da sua graça, numa homenagem intitulada Cidades do Amor. Por detrás do pano temos nomes como Allen Hughes, Mira Nair, Brett Ratner, Fatih Akin e até a menina Scarlett Johansson. Quanto ao elenco temos gente de todo o lado: Kevin Bacon, Maggie Q, Orlando Bloom, James Caan,Chris Cooper,Carla Gugino, Ethan Hawke, John Hurt, Natalie Portman (repetente nesta saga que assume agora também a realização) entre muitos outros. A estreia está marcada para Fevereiro de 2009, data já assinalada a marcador vermelho no calendário aqui da casa.
[Isto fez-me pensar nas cidades que mais aparecem nos filmes americanos e se o primeiro lugar é com toda a certeza desta Nova Iorque, a ordem do resto da lista não me parece assim tão simples. Apostaria em Los Angeles para o segundo lugar e talvez São Francisco em terceiro, que vos parece?]
[Isto fez-me pensar nas cidades que mais aparecem nos filmes americanos e se o primeiro lugar é com toda a certeza desta Nova Iorque, a ordem do resto da lista não me parece assim tão simples. Apostaria em Los Angeles para o segundo lugar e talvez São Francisco em terceiro, que vos parece?]
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
All the Boys Love Mandy Lane
All the Boys Love Mandy Lane foi, desde o início, um amor marginal. Timbrado com datas incertas e chegadas sinuosas [estreou no Festival Internacional de Toronto em 2006], passou dos carris da série B para os vagões da frente aqui do estaminé, sempre com o pretexto do poster ou do trailer, sempre com desculpas até à hora do esperado encontro. E a espera acabou. Aquele all the boys já tem mais um membro.
Mandy Lane é a rapariga mais bonita da escola, da rua, da terra, do mundo, e é o mundo para todos os homens, rapazes, que vêm na sua pureza e ingenuidade a perfeição. E é no passeio inicial, pelos estreitos corredores da escola, que vemos a brilhante e tímida estrela pela primeira vez, ficando também nós rendidos aos longos cabelos louros. A história segue simples e eficaz como manda o molde do género: um fim-de-semana numa quinta distante, com um sem número de pretendentes, acaba numa festa pintada a vermelho sangue, pois mais alguém fez questão de aparecer, mais alguém que leva o amor demasiado a sério.
O que acontece nesta árida e tosca obra é a percepção absoluta do que é e assumir isso desde o início com confiança e dedicação. É um slasher-movie que marca presença em quase todos os lugares comuns do género, com algumas personagens a existirem somente para serem esfaqueadas e baleadas, para correrem e gritarem, mas, e aqui reside a força do filme, a serem peões duma rainha que é desde o começo a peça chave do jogo. Tudo o que nas dezenas de outros filmes de terror adolescente sabe a plástico e a inconsistência, aqui se transforma numa inconsequência incrivelmente real e satisfatória. Amber Heard, sem grandes complicações, constrói um rosto tão angelical como perverso, mantendo-se opaca até ao final, espelhando a ambiguidade e o mistério que levam à loucura o sexo oposto. [Uma belíssima musa que se coloca na linha da frente dos jovens talentos a ter em atenção]. A acção, essa, decorre num tom amarelado e seco, com grandes planícies queimadas pelo desespero e desolação, em imagens muito bem conseguidas. O final é a cereja que pedíamos desde o começo e a música Sealed With a Kiss termina de forma magnífica o nosso desconforto.
Há uma altura em que Mandy Lane diz que é uma rapariga diferente das outras e o filme é o reflexo disso: aparentemente mais uma miúda bonita, mas se olharmos de perto vemos ali muito mais, vemos um slasher consistente, que entretém e surpreende do início ao fim. Não vem mudar nada (como Scream fez) mas vem suscitar o desejo que tudo o resto fosse assim.
(+) A personagem Mandy Lane.
(-) As complicações de lançamento a que o filme esteve e ainda está sujeito.
(-) As complicações de lançamento a que o filme esteve e ainda está sujeito.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Love like yours will surely come my way
Anne Hathaway é uma daquelas canções. Daquelas que não se gosta à primeira audição, nem à segunda, mas ao ouvir uma e outra vez, a melodia vai crescendo e amadurecendo que nem um bom vinho. E se antes mudava de rádio agora estou sem dúvida em sintonia com esta jovem actriz. Isto porque está aí o trailer de Rachel Getting Married, que conta a história de uma família e da sua difícil reunião para o casamento da irmã mais velha. Uma das coisas que gosto muito neste género de filmes é traduzida na perfeição na frase final deste aperitivo: This is not your family / But this is your family [Vemos sempre as nossas fotografias e as nossas memórias num ou noutro diálogo, reconhecemos sempre os nossos pais, primos e irmãos num ou noutro recanto]. E o Everyday é daquelas canções que não tem tempo nem idade, aqui num excelente cover dos Rogue Wave.
Head back to the Milky Way
Voltar de férias é como acordar de um sono profundo. Como um Mel Gibson de repente descongelado uma série de anos depois, a tentar acompanhar e absorver as novidades do mundo actual. Cinematográfico. As imagens são muitas e tentar aprender tudo de repente não só é impossível como faz mal à saúde. Ficamos então com a opção de ir recuperando a memória aos poucos, devagarinho, preenchendo lacunas mais ou menos surpreendentes. Tirando as ligaduras e tentando secar aos poucos a dor de cabeça, voltando a identificar as caras amigas e as feições familiares. Claro que ficamos sempre com a hipótese do buraco negro (ou na gíria do Google Reader a hipótese mark all as read) em que o tempo de férias não se converte em créditos finais, permanece lá, como hiato vazio e desconhecido. Um pouco à semelhança da música Guaranteed (Into the Wild) em que aos 3 minutos cai em silêncio, para retomar o instrumental algum tempo depois. Ainda melhor, ainda mais bonito.
domingo, 3 de agosto de 2008
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