Em vésperas do 11 de Setembro, lembrei-me da Última Hora, o melhor filme americano pós tragédia e o melhor filme do Spike Lee. E recordar este último dia na vida de um futuro condenado é recordar um dos meus actores favoritos Edward Norton. Vi há pouco tempo O Ilusionista (filme linear, sem espinhas, muito bem feitinho e eficaz) e fiquei com os saudades de o ver mais, de poder saborear toda a sua presença, porque é dos poucos actores da sua geração com uma gigantesca presença sempre assente em fabulosos discursos, como a carta de amor do post anterior ou qualquer reflexão do seu clube de combate. Para recordar, uma cena que ainda hoje me dá um arrepio na espinha, não é a morte, nem o acto em si, mas sim aquele sorriso e levantar de sobrancelhas que ele lança a Furlong, são nestes momentos que penso: caramba que grande actor!
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