quarta-feira, 20 de junho de 2007

Está tudo doente?


O trailer já aí anda. E já se levantam vozes, sobre a veracidade dos factos, sobre a fronteira entre o documentário e a ficção, sobre como Moore manipula os seus brutos e constrói uma obra assente nas suas crenças. Óbvio o filme é dele. É a opinião dele que é retratada.


A cena inicial de Bowling for Columbine é para mim um grande momento de cinema e uma bofetada gigantesca em toda a loucura que paira naquele país: Moore entra num banco, pede para abrir uma conta, aquela em que tem direito a uma arma. Preenche todos os formulários e no final quando lhe dão a caçadeira para as mãos ele pergunta: não é um pouco estranho oferecerem armas num banco?


Manipulador ou não, ele chateia, ele está lá, ele é necessário.




2 comentários:

João Gaspar disse...

só é manipulado quem quer. e embora veja só com um olho, o gajo faz falta, como contraponto. depois é só juntar as duas verdades e fazer a média.

Miguel Ferreira disse...

eu já fiz a minha