O monólogo de Rebecca Hall em Resurrection arrisca-se a ser dos momentos de cinema mais inesquecíveis e impressionantes deste ano. São sete minutos de penumbra estanque, onde, num sussurro irrepreensível, de contenção e mágoa, ouvimos uma história. É o clímax, o clique. Tudo antes e tudo depois só poderá ser discutido e desconstruído porque "uma vez havia uma rapariga". Fosse este thriller de horror um dramazeco autobiográfico, com uma cantora, uma princesa ou uma vendedora de perfumes, de peruca e nariz falso, a chorar em falsete, e os prémios vinham que nem pãezinhos quentes.
segunda-feira, 3 de outubro de 2022
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