A primeira temporada de The Sinner foi uma pedrada no charco. O tamanho, grau de impacto, se molhou muita gente ou não, isso debatemos depois, quando o tempo aquecer e der para ir lá para fora. Mas a verdade é que virou muito bem o bico ao prego, no mecanismo de resolução e ofereceu-nos, claro, Harry Ambrose. Um detetive em constante assombração/sofrimento, tomado de assalto por Bill Pullman. Papel de uma vida, quiçá. Era difícil manter tamanha bizarria e criatividade de acontecimentos: a segunda e (especialmente) a terceira temporadas deixaram o balão esvaziar. O "nada é o que parece" acabou por desaparecer e o interesse no crime passou a interesse solitário no protagonista. Felizmente, este último tomo, volta a trazer essa mágica inversão: uma rapariga que se suicida e a partir daí é para recuar, até montar o puzzle. Desenhado num ambiente insular e piscatório, de terra pequena, com toda uma aura de "um último trabalho", é um mistério que se constrói com mestria, onde cada episódio a faz falta na torre. Gradualmente, destapando e mantendo a nossa atenção com todos os lúmenes. Parece fácil, mas não é. Parece que há muito, mas não há. Final revigorante, até sempre Harry.
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