Eh moço. Este já é muita complicado. Primeiro, a questão do título: terror em Manhattan mas só um bocadinho, à beirinha do fim, que é para não parecer mal. Uma hora para chegar a Nova Iorque e quando lá chegamos é só becos pós apocalípticos sem ninguém, com um Jason que parece o Ghostface do Scream, está em todo o lado. Até cheguei a pensar que eram dois, ou três. Sim tem aquela morte maravilhosa estilo Rocky, em que o nosso menino arranca uma cabeça com um soco e encesta-a à primeira num caixote do lixo. Bem bom. Mas o resto, anda de metro e não varre a carruagem duma ponta a outra? Quando pensamos no contexto citadino associamos logo a um massacre de larga escala onde ninguém sai ileso. Aqui não, só tinham licença para filmar meia hora e rapidamente tiveram de voltar para os cenários sombrios e para os esgotos. E não é só uma premissa que vai ralo abaixo. Toda a primeira parte do filme, que podia ser um Barco do Amor ao contrário, na tensão de "perdidos no alto mar com uma criatura", é um enorme aborrecimento. As mortes são desinspiradas, a ação é mal editada e não temos direito sequer a um mililitro de tensão. A protagonista tem uma ligação ao vilão, escrita na hora para não parecer mal, mas coitadinha, minha querida Carrie do filme anterior. O que vale é que ao contrário dos filmes de hoje, este tem só hora e meia, passa a correr e quando damos por nós já estamos desembarcar no capítulo 9, onde o meninão vai para o Inferno.
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