segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Come with me if you want to to die

[SPOILERS] Começamos bem, com o Jim Cummings, oh um filme do Jim Cummings? Ficamos logo de orelhas no ar. Afinal não. Era só uma perninha mas ainda assim flashback competente que propõe uma série de sobreviventes - o polícia e os outros quatro amigos que se reúnem no bar - como principais antagonistas de Michael Myers. Há aquela aura de Dream Warriors, de realeza que superou e que agora está preparada para o embate final. Essa era a história a contar. Porém damos por nós numa rotunda sem saída, de mortes criativas mas diálogos sofríveis, onde só sabem dizer (muito sérios) que o mal acaba esta  noite, que eles vão parar o mal, esta noite, o mal, o mal acaba. Com aqueles perlimpimpins de que afinal os monstros somos nós (a sério?), rumo à inevitabilidade: nem um grupo de 20 pessoas armadas o consegue parar. Quando pensamos que o capturaram, que o plano resultou, que ele é humano, que daqui podemos partir para um terceiro capítulo diferente, começa a música do Terminator e o T-H2021 mata toda a gente. De novo. Depois mata  também a filha da Laurie e o filme acaba. Sem lições, sem marcas, exatamente como começou.

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