terça-feira, 13 de julho de 2021

Teremos sempre o Taskmaster


Ai Taskmaster, muitas vibrações Darth Maulianas, da presença maligna com pinta, cheia de pinta, pontualmente a dar o corpo à coreografia. Não é preciso conversetas, é uma questão de saber ocupar o écran, e este vilão entra diretamente para o topo da lista das figuras mais interessantes deste MCU. Depois, Florence Pugh, duas horas e vinte de Florence Pugh, é sempre pouco, mas em último caso volta-se a ver o filme do wrestling. Uma cine magnetite esta moça, cheia de genica, pronta para o legado, numa versão mais fresca que a conduzida por Scarlett Johansson. Quanto ao global, apesar de ter gostado daquele do modo G.I. Joe/James Bond, a rebentar com capitais europeias, e do final meio Mission Impossible, ficou a faltar a gravidade. Nunca conseguimos verdadeiramente sentir as cruzes da protagonista e estando ela salva de qualquer dói dói nesta prequela, é muito difícil estabelecer um ponto de contacto. Eu gosto deste bioma de intriga política e conspiração, do Captain e companhia, mas, assim como aconteceu na série do The Falcon and the Winter Soldier (em toda a questão dos retornados) faltam aqui unhas para abordar a realidade deste passado e desta "família". Pedia-se mais, mais negrume, mais fidelidade a quem, em última instância, dá o nome a toda esta história.

2 comentários:

andré henriques | Ah!photo disse...

Vi taskmaster de no título e vim logo a correr ler e depois sai-me um filme da MCU? É o prémio anticlímax do ano,sem dúvida!

Miguel Ferreira disse...

Ah pois, há uma série qualquer com este nome não é?