Possivelmente o mais inesperado dos cenários para um filme de lobisomens: um condomínio para reformados. E não, não é nenhuma comédia daquelas com velhotes, em que eles salvam o dia, Jack Nicholson (piscadela de olho ao Wolf), Morgan Freeman e o Robert DeNiro, rir até não pode mais. Não, nada disso, o nosso herói é um cego veterano de guerra, em luta com as suas dores, especialmente com tudo o que não foi para o seu filho. Nisto, bicharada filha da puta, tripas, gore, senhoras de idade a falecer forte e feio, e o protagonista a encabeçar esta demanda, numa redenção final de todos os seus fantasmas. Com um aroma caseiro e um líder carismático, o filme acaba por se perder um pouco no mistério, desequilibrando os tempos e as revelações. Para além disso, se os filmes anteriores deste ciclo tinham criaturas incríveis este valha-nos nosso senhor da licantropia, parecem aquele fatos de mascote do basquetebol juvenil americano. Complicado. Mas pronto, tudo se faz, e no final do dia o saldo é bem refrescante e positivo.
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