quarta-feira, 12 de abril de 2017

Tranquilidade Harrelsoniana


Eu acredito francamente que enquanto tivermos Woody Allen e Woody Harrelson tudo fica bem. O primeiro já aqui levou mimo, o segundo nem por isso. Aliás, o segundo é daquelas peças que de repente nos explode na cara: foda-se, que maravilha, andava adormecido, eu. Ele, liberta aquela presença magnética, embebida - ironicamente - numa naturalidade e contenção, como se fosse o vizinho do lado. Atabalhoado, com os seus problemas e palavrões. Assim em The Edge of Seventeen, a comédia bonitinha a quem ele decidiu roubar todos os momentos e oferecer a razão que faltava. É o maior.

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