quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

De depósito cheio

Por sentir muito a falta de Tony Scott, é que vejo um certo encanto nesta malta despachada. Não aquele fim de linha Michael Bayano mas um pulso apertado, ao largo mas não tanto, fechando depois na hora certa para o frenético. Aquela panela de pressão estruturada, bem apresentada, que nos coloca à beirinha, hoje no livro vermelho das obras ameaçadas. Por isso há que dizer e espalhar: o momento em que a plataforma cede, desiste, rebenta, grita, mata, é possivelmente a grande cena de ação do ano passado. Bem em todos os toques, espaços, tempos e desfechos. Como um lembrete apocalíptico dos nossos dias.  

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