O frenesim. Em qualquer recanto as questões, as teorias, os debates, as arrelias. Tão, ou mais que o próprio conteúdo, reflexo deste transmedia sem pontas, que recebe e bebe de todas as fontes sem nunca desaguar. A experiência é tão ou mais viva do lado de cá e quem escreve tem de estar a par, ou melhor, tem de estar à frente. É injusto, eu sei, mas têm um mundo à sua disposição, e aqui em Westworld têm outra coisa, muito bem dissecada num dos mil artigos onde lambuzei a vista: o tempo. Têm o tempo, porque lá o tempo não existe, não é dimensão. É cenário, para cruzamentos, como se os Observadores de Fringe fossemos nós, a pescar dali e daqui. Sem envelhecer, e se não envelhecemos, como nos distinguimos de quem não pulsa? Infinitas possibilidades numa série, de oitos e oitentas, com altos valores de produção - maravilhosos mesmo - mas que se deslumbra com o íntimo, com a nudez e as palavras, os diálogos de pôr à prova, um fechado laboratório ou um campo aberto. Eu diria que estamos perante o novo Galactica, e isto sem bater de imediato na boca. Seja o que for, não é em qualquer mundo que Ed Harris e Anthony Hopkins se sentam à mesa, com o relógio parado, e começam a falar.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
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