O Villeneuve é o próximo qualquer coisa. Até pode ser o próximo Villeneuve. A verdade é que nos tem dado um colinho inestimável. Mimado e apertado, todos os aninhos, como se houvesse de novo certezas nos autores. Nos livrinhos de bolso e nas paixões de sexta-feira. Sicario é um corpo tenso. As linhas citadinas de Enemy dão lugar às formas montanhosas, corpos gigantes caídos, interceptados por longos cabelos, serpenteados por intermináveis caminhos. Lá de cima, lá em cima, um balão que enche e não rebenta. É possível viver a rebentar, a quase rebentar, a cada fôlego, a cada passagem? É possível? Sentimos o acaso, de facto, e a viragem. Para estabelecer a verdade única nesta merda: um peão será sempre um peão. Venha o próximo.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
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