quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Ele afinal dizia olá



Carradas de comparações, sobrepondo o real com o não real. Eu gosto de espreitar, as feições dos verdadeiros, gracinhas que depois se estendem nas escolhas de casting. Em Steve Jobs, cada pergunta, isto foi mesmo assim?, redonda resposta, não, não foi. E somando, percebemos - como se não o tivéssemos já feito - que nada aconteceu. É o truque, e a mais valia, de um argumento habilidoso. Maravilhoso. Que como os velhos criativos faz uma escolha muito clara: assinar por baixo. Porque só assim, nesta moldagem de factos, se consegue vislumbrar a pessoa, no conjunto dos palcos. Nos momentos onde todas as personagens se reúnem, para constantes redenções até à apoteose. Um pós vida terreno, um auto que dita o modo como hoje vemos, escrevemos e pensamos o mundo.

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