sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O Vocábulo, o VHS e a Vontade

Tenho andado com o VHS às costas, que nem tartaruga satisfeita na corrente. Quente. Idas e vindas, longas, extensas nos quilómetros de memórias, xungaria, regressos, tantos regressos. É o que importa, e às vezes também eles a conduzir. Muito meta. Num desses muitos, alguém falava da série B e do seu coração. Aquele que nunca mais. Falar é manter vivo, como a rubrica mais recente do Brain Mixer, onde uns quantos ilustres anotam uns calões cinéfilos, dicionário, manual de sobrevivência. Como bom suspeito, canto com o cisne, na última edição - vénia e um agradecimento gigante ao Edgar! Tudo para dizer que conversas como a primeira ou foras da caixa como a segunda mantêm viva, mais que a comunidade, a vontade. O gosto das grandes tempestades partilhadas, dos ritos, das trocas, das dicas, o gosto pelo gosto. Dele, a importância dos TCN Blog Awards - candidatem-se! - como repositório, súmula, memória das cartas de amor mais bonitas, criativas e estimulantes que se fizeram - e fazem - nos media nacionais de cinema. E que possivelmente mais ninguém conhece.

1 comentário:

Carlos M. Reis disse...

Mais épico apenas se tivesses conseguido fazer também o texto com todas as palavras a começar por V. És o maior, tu, o Edgar e a malta do VHS, o melhor podcast de cinema... do mundo.