Um dos meus grandes desgostos, um dia que seja pai de um ser pensante e bem falante, é ter de lhe dizer, confessar, que ele, não poderá ver um novo filme do Woody Allen. Que aquela certeza, bala que mata, no calendário futuro, o pequeno aconchego anual do grande génio terminou. Filmografia finita, preservada para o bem da sustentabilidade. Não vejas logo todos filho. E Irrational Man nem é um grande filme. Tem aquela piscadela da lanterna e as geniais (tradicionais) perturbações irrequietas, mas vale bem mais pelo que representa. Hoje, e especialmente, amanhã.
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