Punch Drunk Love é um dos meus filmes. Daí doer um pouco esta minha falta de pachorra. Para o último P. T. Anderson. Até posso ser mais: para os últimos três P. T. Andersons. As interpretações são sempre soberbas, com o seu espaço e estética, mas existe algo demasiado asséptico. Desinfetado. A realizar de luvas, com medo do excremento, do orgânico. Como se o vidro se sentisse de facto, ali sisudo, a manter a fronteira. Gostar mas nunca cair de cabeça, porque ele próprio foge dos germes. Da adoração. E aos poucos vamos então procurando outras poças, outras lamas.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
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