E ao sétimo dia. Fez-se, finalmente, fez-se Ridley. Temos Scott. Deixou-se dos pastéis históricos e histórias de algibeira para voltar à base. Onde nasceu como alienígena. The Martian não nos salva, mas enche-nos de palavras. HAJA COR. Com tom, muito toque, muita certeza do que se quer. HAJA RITMO. Desviando a anca em cada buraco lamechas, para chegar lá. De problema em solução em problema em solução. HAJA VIDA. Cheio de personagens, como se de real facto se tratasse, ante-visão de qualquer história maravilha. Os corpos voltam a bailar no espaço, como no Marte de De Palma. Deslizam, para se encontrarem, para a colisão. Não ao com as canções, mas com o tempo e contra ele. O futuro acreditamos nele, e de música em música já terminou. HAJA FILME. É assim que se sobrevive ao sistema. Com esta pequena lição de entretenimento.
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